Em 2024, no mês de fevereiro, o Museu Correios completa 135 anos. Seu prédio sediado no coração da capital brasileira, guarda zelosamente itens e documentos da memória postal e telegráfica, elementos de importância única para a compreensão da história das comunicações no Brasil. Se, atualmente, vivemos em um mundo marcado pela velocidade das redes virtuais e da comunicação imediata, é necessário compreender que isso era diferente em outros períodos históricos. Entrar em contato com o acervo do Museu Correios auxilia na construção da cidadania e instiga a pensar sobre as formas de se conectar no passado.

O primeiro Museu Postal (que deu origem ao atual Museu Correios) foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1889 e era responsável pela guarda das "relíquias do correio brasileiro além de colecionar "os documentos da história dos nossos serviços e de seus progressos" (Portaria n. 19 de 26 de fevereiro de 1889). Um tempo depois, a guarda passou ser composta também de itens telegráficos. Nos anos 1930, com a junção dos serviços de correios e telégrafos em um único Departamento (DCT), os acervos postais e telegráficos são englobados em uma só instituição o Museu Postal-Telegráfico. Em 1980, o Museu foi transferido do Rio de Janeiro para Brasília, e passa a funcionar no Setor Comercial Sul, local onde hoje ainda se encontra, agora com o nome de Museu Correios.

O acervo coletado desde seu surgimento, em fins do século XIX conta com itens raros e preciosidades, como, por exemplo, um livro da Administração do Correios da Bahia de 1798, ou seja, do período colonial, o automóvel Ford, último tipo de 1927, que pertenceu ao Marechal Rondon, o selo Olho de Boi, de 1843, segundo a ser emitido no mundo. Também reúne outras peças históricas, relacionados à memória dos serviços postais e telegráficos, tais como coleções de marcofilia e filatelia, relógios, equipamentos científicos, instrumentos telegráficos, mobiliário de agências, itens de indumentárias, veículos de transporte postais, maquetes de veículos aéreos, aquáticos e terrestres e de prédios históricos dos Correios e Telégrafos, material bibliográficos, documentos raros e objetos de artes plásticas.

A preservação, pesquisa e comunicação da história postal e telegráfica são os principais eixos da atividade do Museu Correios além de promover o fortalecimento institucional da imagem e da marca Correios, por meio de projetos culturais e artísticos, nos campos das artes visuais, audiovisual, música, humanidades etc.

A entrada é gratuita e o fácil acesso, por meio do transporte público, são diferenciais do Museu Correios.

Endereço: Setor Comercial Sul, quadra 4, bloco A, n° 256, ed. Apolo, Asa Sul. Brasília/DF

Horário: terça a sexta-feira, de 10h às 19h.

Sábados, domingos e feriados, de 13h às 17h.

Informações e agendamento de visitas: (61) 2141-9276

e-mail: museu@correios.com.br

Entrada franca.

Gerência do Museu

(61) 2141 8484

Gedalias Inácio de Araújo - Gerente

museu@correios.com.br

Subgerência de Memória e Patrimônio Histórico

(61) 2141 9240

Luciano Lago de Lima – Subgerente

Miguel Angelo de Oliveira Santiago - Museólogo

Renata Assiz dos Santos - Museóloga

Osires Vieira Rezende – Historiador

Ana Rita de Aguiar e Murça – Publicitária

Carlos Alcanfor de Pinho – Publicitário

Cristiano Ricardo Vaz de Melo – Administrador

museu@correios.com.br

Subgerência do Centro de Documentação Histórica

(61) 2141 9211

Eliane Elisabeth Sivinski Petry – Subgerente

Anna Priscilla Martins da Silva Campos – Arquivista

Mayra Calandrini Guapindaia - Historiadora

Rosalvo Fernandes do Nascimento – Coordenador do Acervo Audiovisual

Emmanuel Seródio – Engenheiro

museucedoc@correios.com.br

Seção Técnico Administrativa

(61) 2141 9285

Marco Antônio de Sousa – Chefe de Seção

Carlos Antonio Cunha Franca – Apoio Administrativo

museu@correios.com.br