Centro Cultural Rio de Janeiro
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural
20010-060 - Rio de Janeiro - RJ
Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).
Telefone: 0XX 21 3088-3001
E-mail: centroculturalrj@correios.com.br
Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h.
Entrada franca.
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .
O imóvel foi inaugurado em 1922
As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.
A inauguração oficial do Centro Cultural Correios
aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.
Suas instalações,
adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os
3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de
três pavimentos, com galerias preparadas para exposições de arte, interligados por
um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão
panorâmica de todo o ambiente interno.
No segundo andar, se encontra a Sala de Vídeo, espaço preparado para receber
projetos de Audiovisual, Palestras, Workshops entre outros, e capacidade para 40
pessoas.
No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 170
pessoas. Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.
Praça dos Correios
uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.
Planta do Centro Cultural do Rio de Janeiro (.pdf 1kb)
Programação

Serviço
Exposição: A Diversidade de Cores da Medicina
Visitação: de 29 junho a 09 de agosto de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Monika Kus-Picco, nasceu em Viena em 1973, onde a artista com raízes brasileiras vive e trabalha, alternando com estadias em Rio de Janeiro. Kus-Picco estudou pintura na Universidade de Artes Aplicadas em Viena e na Academia de Arte de Düsseldorf. Suas telas de grande formato fazem parte das coleções de museus internacionais, como a coleção do Albertina em Viena, o Osthaus Museum Hagen e a Galeria da Academia de Arte de Düsseldorf. No ano que vem, 2026, está planejada a exposição de uma tela de grande formato no saguão do Multipalco em Porto Alegre; já confirmada é uma grande exposição no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com a curadoria de Heidrun Rosenberg e Ana Magalhães.
Desencadeada pelo diagnóstico precoce de Alzheimer de sua mãe, Monika Kus-Picco começou desde 2018 a trabalhar com material médico -farmacêutico, criando pigmentos com remédios descartados e usando os solventes de praxe também na indústria farmacêutica e na área médica. Com essas técnicas ela pinta telas em grande escala com muitas cores que evocam processos cósmicos e reações bioquímicas. As substâncias dos pigmentos usados carregam, na sua origem medical e farmacêutica, a promessa mudar nossas vidas, manipulando a dor e inúmeras outras formas de mal-estar físico e psíquico, a depressão, ansiedade e demência.
As obras de Monika Kus-Picco têm o objetivo de chamar a atenção para fenômenos que o universo farmacêutico criou – por exemplo, a venda em massa de pílulas de cores vivas, a medicina de gênero – que está ganhando importância apenas de forma hesitante – ou assinalando uma substância que iniciou uma segunda revolução sexual. Em seus trabalhos, ela visualiza processos invisíveis e a maneira como diferentes medicamentos funcionam, além de explorar as conexões entre sistemas sociais, gêneros e diferenças culturais regionais.

Serviço
Exposição: Expedição
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Uma viagem ao centro da Terra – e de si mesmo
No subsolo do mundo, onde a luz se apaga e o silêncio ecoa, nasce “Expedição”, exposição da artista Susanne Schirato que ocupa as Galerias I e II do 2º andar do Centro Cultural Correios RJ, de 9 de julho a 30 de agosto de 2025.
Guiada por sua vivência como mergulhadora em cavernas alagadas e expedições em regiões remotas como o Ártico e a Antártica, Schirato transforma experiências extremas em arte. A mostra apresenta 14 obras cuidadosamente selecionadas pelo curador Felipe Barros de Brito, que propõe ao público uma travessia sensorial por ambientes inexplorados do planeta – e da mente humana.
Instalações, vídeos, pinturas, bordados, cerâmicas, instalações e objetos têxteis compõem o percurso expositivo, pensado como uma verdadeira jornada geológica e emocional. O visitante percorre um circuito que evoca passagens estreitas, ambientes escuros e o branco inebriante das geleiras, onde a artista se confronta com o medo, o desconhecido e o sublime.
“Me sinto profundamente honrada em ter minha exposição recebida no Rio de Janeiro. É uma cidade que respira arte e natureza, e essa conexão conversa diretamente com meu trabalho. Cada peça que apresento foi inspirada por experiências de expedições de mergulho, onde a beleza pura da natureza e sua fragilidade se tornam palpáveis”, declara a artista.
“Expedição” ocupa o espaço de forma orgânica – como a própria natureza –, com obras fixadas não apenas nas paredes, mas também suspensas do teto. Os suportes e técnicas são diversos: grafite sobre papel vegetal, bordado sobre tecido de algodão, crochê, óleo sobre tela, aquarela, cerâmica, entre outros, revelando a complexidade de um trabalho que transita entre ciência, corpo e espiritualidade.
“O objetivo dessa exposição não é apenas mostrar a estética das cavernas, mas também provocar reflexões sobre a conservação da natureza. Acredito que a arte tem um poder único de conectar as pessoas com a realidade que nos cerca, e eu espero que, ao explorar a exposição, os visitantes sintam a urgência de proteger nossos ecossistemas”, afirma Schirato. “Ter minha exposição solo no Centro Cultural Correios é uma imensa honra. Dialogar meu trabalho com a preservada arquitetura de 1922 enriquece a ideia de conservação que busco abraçar tanto pessoalmente quanto como cidadã. Preservar a história e a natureza é garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. E utilizar a arte como linguagem torna esse processo ainda mais instigante e fascinante”, complementa a artista.
“Expedição” é mais do que uma exposição – é um convite ao mergulho profundo nas entranhas da terra e da existência. Cada obra é um portal que espelha não só o mundo físico, mas dimensões invisíveis que sustentam a vida.

Serviço
Exposição: Darel
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Exposição celebra os 100 anos de Darel Valença Lins Homenagem e reencontro com um criador essencial para a arte brasileira do século XX
O centenário de nascimento do desenhista, pintor, gravador, ilustrador e professor Darel Valença Lins (Palmares, PE 1924–Rio de Janeiro, 2017) será celebrado com a exposição DAREL – 100 anos de um artista contemporâneo, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, sob curadoria de Denise Mattar. A abertura da mostra panorâmica é quarta-feira, 9 de julho, às 16h, com temporada que se estende até 30 de agosto de 2025. Com patrocínio do Itaú Cultural, a exposição reúne cerca de 80 obras, abrangendo 70 anos de produção do artista, que marcou sua importância na história da arte do século XX pela excelência das suas litografias à cor e pinturas sensuais.
Seu legado transita entre a gravura em metal, óleo sobre tela, fotomontagem, guache, pastel, desenho e a litografia à cor – técnica da qual foi pioneiro no Brasil.
Percurso da exposição
A mostra está organizada por segmentos, a partir da fase mais conhecida de Darel, a dos anos 1950|60, das séries Topografias e Cidades Inventadas, seguidas dos Anjos. São gravuras, inicialmente em preto e branco, às quais o artista introduz pouco a pouco a cor. No começo da década de 1970, ele faz uma mudança radical de técnica e começa a trabalhar com pastel e lápis de cera. É deste período a série Mulheres da Rua Concórdia. “Poéticas, patéticas, dolorosas e sensuais são as cenas que Darel retrata de um prostíbulo, instalado na casa em que ele viveu na infância”, descreve a curadora. Segue-se a este o conjunto intitulado Baixada Fluminense, no qual ele busca poesia em histórias inventadas sobre personagens reais. Sem medo de errar, o artista usa a digigrafia [gravação de imagem por meios digitais], associando colagem, desenho, pastel e guache. Seus últimos trabalhos são pinturas a óleo de temática floral e uma série de videoarte, realizadas em seu ateliê no bairro carioca de São Conrado nos anos 2000. Nas flores imensas transborda, mais do que nunca, a sensualidade de sua obra. A exposição conta ainda com um curta de Allan Ribeiro, em que o artista conversa com o cinegrafista sobre Dostoievski, enquanto desenha, apresentado em loop. O longa documental, também de Allan Ribeiro, que inclui suas últimas realizações de Darel, as videoartes, terá sessões programadas, no auditório do Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Quem é Darel
Criado na Usina Catende, no interior de Pernambuco, Darel começou a trabalhar muito jovem como desenhista técnico. Em 1949, já morando no Rio de Janeiro, ele começou a estudar gravura com Henrique Oswald.
Conviveu e foi amigo de Goeldi, Livio Abramo, Raymundo de Castro Maya, João Cabral de Mello Neto, Iberê Camargo, Carybé, Marcello Grassmann, Portinari, Babinski, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Mário Cravo Jr., Djanira e Morandi (na Europa).
Sobre Darel escreveram os principais críticos de arte e luminares, como Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Mário Pedrosa, Roberto Pontual, Ivo Zanini, Leonor Amarante, Olívio Tavares de Araújo, Casimiro Xavier de Mendonça e Frederico Morais.
Nascido em Palmares, Pernambuco, e falecido no Rio de Janeiro, Darel manteve-se lúcido e ativo até o fim da vida. Recebeu prêmios e menções honrosas ao longo da carreira, como o de “Viagem ao Estrangeiro”, do Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e o de “Melhor Desenhista Nacional” na VII Bienal de São Paulo [1963], onde também teve uma sala especial na edição seguinte. Atuou como ilustrador em editoras e veículos como a José Olympio, os jornais Última Hora e Diário de Notícias, além das revistas Senhor e Manchete.
Entre 1953 e 1966, ele foi diretor técnico da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, ilustrando diversas edições e seis capas de livros de Gabriel García Márquez. Foi ainda professor de gravura e litografia no MASP e na FAAP, em São Paulo, e na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Além de dezenas de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, Darel tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu Nacional de Belas Artes, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Museu de Arte Brasileira da Faap, Palácio Itamaraty, Museu do Senado, Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Fundação Iberê, Museu do Estado de Pernambuco.
“Apesar de sua relevância histórica, Darel é hoje pouco conhecido do grande público. Sua trajetória reflete a condição de muitos gravadores brasileiros, que enfrentam a marginalização de uma técnica erroneamente considerada ‘menor’ pelo mercado de arte, por sua vocação acessível e multiplicável”, avalia Denise Mattar.

Serviço
Exposição: Carpinturas
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
CARPINTURAS, nova individual de Lin Lima no Centro Cultural Correios, RJ. O artista fluminense Lin Lima apresentará, a partir de 09 de julho no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, a exposição Carpinturas. Com curadoria de Thiago Fernandes, a mostra apresentará um novo conjunto de trabalhos realizados nos últimos meses, dando continuidade à sua pesquisa com o lápis como protagonista das obras. Nos últimos anos o artista adotou esta singela ferramenta como ponto de partida para uma série de trabalhos, onde ela assume protagonismo e poética em formas orgânicas e leves. A ideia é explorar a linha e os limites da fragilidade dos grafites, expostos até seu limite. A madeira - ou a resina - que envolve os grafites é cuidadosamente retirada, restando a mina aparente em vários tamanhos. Em seguida os lápis são meticulosamente organizados e colados sobre papel ou madeira. Nesta nova série o artista utiliza apenas lápis carpinteiro, que tem uma característica específica em relação aos demais. As composições se espalham pelo espaço expositivo e dialogam com questões que num primeiro momento causaram confusão e até certa indignação ao artista, mas que com o passar dos anos indicou novos caminhos. Segundo Lima, movimentos como o construtivismo russo, o suprematismo, o neoconcretismo e o minimalismo lhe foram muito estranhos e herméticos num primeiro momento, mas com o passar do tempo serviram-lhe como base de estudo e admiração. Antes do bacharelado em pintura, Lin Lima formou-se técnico em edificações, onde teve contato com algumas técnicas e materiais da carpintaria. “Achava mais interessante as formas de madeira para moldar o concreto do que a viga ou a laje depois de prontas. O que convencionou-se chamar gambiarra ou jeitinho nada mais é do que pura invenção e criatividade. Ou seja, arte concreta e construtiva por natureza”, acrescenta o artista. As Carpinturas surgem da interseção entre essas questões e ampliam as possibilidades de utilização de uma das ferramentas mais simples e objetivas do universo das artes visuais, dialogando com madeira e grampos, muito comuns no dia a dia de marceneiros e carpinteiros.
No dia da inauguração haverá ainda a participação mais que especial da dupla Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda com uma performance criada especialmente para a exposição.

Serviço
Exposição: Contrapeso
Abertura: 28 de maio de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
O artista plástico carioca Douglas Knesse, apresenta a exposição individual “Contrapeso”, com abertura marcada para o dia 28 de maio, das 16h às 20h, no Centro Cultural Correios, no Centro do Rio de Janeiro. Com curadoria de Daniela Avellar, a mostra apresenta um conjunto de 30 obras, produzidas nos seus últimos anos de carreira.
Em sua individual “Contrapeso”, Knesse expõe obras onde experimenta as possibilidades dos materiais que escolhe para expressar sua arte, como a lona de caminhão, material reciclado e partes de quiosqes desativados da orla do Rio.
“Sempre achei as lonas de caminhão lindas, cheias de histórias. Um dia, vi um caminhão enorme passar, parei o motorista e pedi a lona. Ali, percebi: aquela lona imperfeita, remendada, marcada por todas as rotas e tempestades que enfrentou, era exatamente o que eu procurava. Ela carregava histórias sem dizer uma palavra — assim como nós, que somos feitos dos caminhos que escolhemos, dos tombos que levamos e dos remendos que fazemos para seguir em frente”, explica Knesse.
Para a curadora da exposição do Rio, Daniela Avellar, a exposição individual de Douglas Knesse é uma oportunidade para o artista experimentar os limites e as possibilidades dos materiais que escolhe como suporte para sua pintura — elementos que parecem centrais em sua prática. A lona de caminhão reaproveitada — carregada de rugosidades, texturas e memórias — assume nesta mostra uma presença também objetual e instalativa. Embora expressivo, o gesto de Knesse carrega uma leveza, como se permitisse ao material respirar. Nas pinturas realizadas sobre lona de algodão, essa espontaneidade ganha ainda mais força, revelando uma inscrição ainda mais pictórica.

Serviço
Exposição: O Que Se Vê, Não É Tudo
Abertura: 28 de maio de 2025
Visitação: de 29 maio a 12 de julho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
A Máquina do Mundo” – Beatriz Calmon
O Centro Cultural Correios e a Galeria Athena têm o prazer de anunciar a abertura da exposição O que se vê, não é tudo, individual de Pandro Nobã com curadoria de Thayná Trindade. A inauguração acontece no dia 28 de maio, das 16h às 20h.
O artista carioca ocupa a sala A, no terceiro andar do prédio histórico localizado no centro do Rio de Janeiro, com cerca de 15 pinturas inéditas e uma instalação de 50 conchas, de tamanhos variados, pintadas a óleo. As conchas funcionam como dispositivos de memória, que conectam o passado ao presente, junto à retratação da capoeira angola - elemento central em muitas das obras da mostra -, que surge como ponto de partida para revisitar a história da formação do Brasil e a história de corpos ancestrais.
Mas, para além de um saber histórico sobre a origem da luta e da dança angolana, suas pinturas também servem como memórias pessoais. Nobã relata sua relação familiar com a capoeira, que está presente na sua vida desde a infância. Por trás de uma imagem de roda de capoeira estão símbolos, signos e memórias que não se mostram visualmente, como aponta o título da exposição.
“Ele [Pandro Nobã] não pinta cenas de capoeira: ele convoca o que nela escapa ao olhar apressado – a força do silêncio entre um toque e outro, o feitiço contido no gesto suspenso”, comenta Thayná Trindade. Pandro elabora imagens onde o corpo ancestral dança, onde o traço é também memória, encantamento e continuidade. “Na Penha, bairro de ladeiras santas e profanas, corpos dançam como quem reza, como quem luta, como quem se lembra. Cada gesto é uma encruzilhada: lugar de memória, de feitiço e de invenção. O berimbau canta baixo, mas o som se dissipa– chama de volta os que vieram antes, firma os pés dos que ainda virão.” – Trecho do texto curatorial.
A exposição O que se vê, não é tudo fica em cartaz no Centro Cultural Correios até o dia 12 de Julho.

Serviço
Exposição: Grande Sertão
Abertura: 28 de maio de 2025
Visitação: de 29 maio a 12 de julho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
A exposição Grande Sertão, de Graça Craidy (1951, Ijuí/RS), é um casamento das artes visuais com a literatura, inspirado no maior romance brasileiro do século XX, o famoso livro Grande Sertão: Veredas (1956), do médico, diplomata, escritor da Academia Brasileira de Letras João Guimarães Rosa (1908, Cordisburgo/MG - 1967, Rio de
Janeiro/ RJ).
Reconhecido tanto por sua linguagem dita inventada quanto por sua narrativa instigante e aventuresca, o livro retrata um Brasil profundo, em plena mudança do Império para República, a contragosto dos senhores de terra e coroneis, que viam no poder central republicano a anulação do seu poder histórico, exercido nas pequenas comarcas desde o tempo das sesmarias.
Nesse momento de surdas batalhas entre fazendeiros e seus jagunços contra a polícia e os novos políticos representando a República, um sertão recortado por rios, veredas, coqueiros-buritis, pássaros e animais selvagens acoita homens comuns, incomuns, à cata de poder e de Deus, em fuga da morte e do Diabo, divididos entre o Bem e o Mal, regurgitando questões caras à humanidade, como o amor, e mais que amor, o amor entre dois guerreiros: Riobaldo e Diadorim. Composta por 52 obras em óleo, acrílica e aquarela, que retratam o escritor Guimarães Rosa, os principais personagens, Riobaldo, Diadorim, Joca Ramiro, Hermógenes, Zé Bebelo, Otacília, Nhorinhá, entre outros e a flora e a fauna do Cerrado, a exposição Grande Sertão, abre na quarta-feira, 28 de maio. Será às 16h, no piso 3 - Salas B e C - do histórico Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, no icônico prédio da Rua Visconde de Itaboraí, Centro do Rio de Janeiro.

Serviço
Exposição: A Natureza Fantástica
Artistas: Patrícia Fairon
Curadoria: Marco Cavalcanti
Abertura: 16 de abril de 2025
Visitação: de 17 de abril a 07 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Patrícia Fairon apresenta a exposição "Natureza Fantástica", no Centro Cultural Correios RJ, onde explora a essência e formatos variados das paisagens naturais A artista plástica Patrícia Fairon apresenta a exposição "Natureza Fantástica", no Centro Cultural Correios RJ, com curadoria de Marco Cavalcanti, explorando um universo onde a natureza se revela em toda a sua complexidade e beleza, através do seu olhar, que captura a essência de paisagens em formatos variados, criando uma experiência visual que transcende ao olhar comum, apresentando paisagens naturais em uma profusão de cores e formas de um universo pictórico singular.
São pinturas a óleo e acrílica sobre tela e papel, e lembram que embora as formas da natureza possam parecer estáticas, elas estão imersas em um movimento constante, refletindo a eterna dança da vida. Cada pincelada revela a emoção que a natureza provoca, desde a serenidade das paisagens tranquilas até a intensidade dos momentos de fúria.
Seja na terra, no mar ou nos céus, a mostra nos leva a contemplar as dualidades da natureza: sua calma e tempestade, sua beleza e brutalidade. Uma fonte inesgotável de inspiração, a natureza impulsiona a artista a explorar formas, cores e abstrações, que contam histórias, falam de emoções e sentimentos, apesar de uma aparente e pretensa desordem fantástica que revela em ultima instância a ordem primordial do universo.
Uma vez em Buenos Aires, Patricia Fairon frequentou a Escola Prilidiano Pueyrredón e os estúdios Guillermo Roux, Gabriela Aberastury e Anna Rank. Embora comente que esses workshops lhe deram técnicas e ideias pelas quais ela é muito grata, seu trabalho difere claramente do de seus mentores. Nascida em Santa Cruz do Sul, R.S., BRASIL. Atualmente mora no Rio de Janeiro e Buenos Aires A artista realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Argentina.