Centro Cultural Rio de Janeiro
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural
20010-060 - Rio de Janeiro - RJ
Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).
Telefone: 0XX 21 3088-3001
E-mail: centroculturalrj@correios.com.br
Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h.
Entrada franca.
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .
O imóvel foi inaugurado em 1922
As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.
A inauguração oficial do Centro Cultural Correios
aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.
Suas instalações,
adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os 3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de três pavimentos interligados por um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno.
No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 199 pessoas.
Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.
Praça dos Correios
uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.
Planta do Centro Cultural do Rio de Janeiro (.pdf 1kb)
Programação
Serviço
Espetáculo: A Barca
Temporada: 5 de setembro a 5 de outubro de 2024*
* Nas sessões dos dias 20, 21, 27 e 28 de setembro e 4 e 5 de outubro, haverá Libras e audiodescrição.
Dias e horários: Quinta-feira a sábado, às 19h
Local: Teatro Correios Léa Garcia/Centro Cultural Correios
Informações: (21) 3088-3001
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos antecipados: https://riocultura.eleventickets.com
Duração: 65 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Instagram: @sarava.cacilda
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Como chegar:
metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
TEXTO INÉDITO, “A BARCA” ESTREIA NO TEATRO CORREIOS LÉA GARCIA, Sob direção de Luiz Antônio Pilar, montagem do texto inédito de Alvaro Campos aborda a necessidade de afeto para amenizar a dificuldade de comunicação causada pelo abismo social que separa uma família - que não se aceita como tal por preconceito. No meio de transporte mais comum para realizar a travessia entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, o encontro. No meio da baía que separa as cidades fluminenses, Ivo (André Ramiro) e Douglas (Paulo Giannini) inevitavelmente se aproximam. Em condições diametralmente opostas, os personagens, que foram criados juntos, praticamente partilhando pai e mãe, mas não podem se chamar de irmãos graças à cultura que os formou, buscam resolver suas pendências agora que o convívio se tornou ainda mais difícil. Este é o ponto de partida do espetáculo inédito “A Barca”, texto de Alvaro Campos dirigido por Luiz Antônio Pilar, que estreia temporada dia 05 de setembro, às 19h, no Teatro Correios Léa Garcia, no Centro Cultural Correios.
Ora para ajustar contas, ora para costurar memórias, ora para reclamar o futuro incerto, ora para saltar o abismo que afastam Ivo e Douglas, o espetáculo lida com uma temática importante: a relação inter-racial e seus pilares temporais: passado, presente e futuro. E o espectador é convidado a uma discussão demasiadamente humana sobre as origens dos pré-conceitos na representação dos corpos. A montagem acontece graças aos recursos do Edital LPG – Apoio ao Teatro – Evoé RJ. Nos dias 9 e 10 de outubro, às 15h, a montagem fará apresentações gratuitas no Teatro Alcione Araújo, na Biblioteca Parque Estadual. Ambas serão seguidas de debate com a presença da equipe de criação e elenco.
O pensamento decolonial e a inclusão definem o projeto. As personagens evocam as complexas heranças culturais de suas árvores biológicas somadas ao abismo que corta suas realidades sociais para revelar o quanto de irmandade e desamor tecem o vínculo entre eles. “Embora o racismo estrutural brasileiro esteja presente em qualquer lugar, em qualquer tipo de relação, a peça fala mais sobre a impossibilidade de comunicação entre dois homens que tiveram, podemos assim afirmar, o mesmo porto de afeto que foi o amor da mulher, empregada doméstica, pelo seu filho biológico e o outro menino, filho dos patrões. Mesmo assim, os dois, vivenciando memórias e prazeres juvenis, são incapazes de se auxiliarem por conta do abismo social”, pontua o diretor Luiz Antônio Pilar.
A decisão de construção de texto foi, para Alvaro Campos, uma maneira de sanar uma questão afetiva através de uma metáfora artística. “Quis transformar em arte um período complexo da minha vida particular, em que perdi dois entes queridos. Queria falar sobre como o afeto familiar é a única barca possível quando o mar é revolto demais para navegar. E sobre como às vezes todos nós, de forma orgulhosa e estúpida, temos medo de confiar nessa embarcação. A barca leva de um ponto ao outro. É sinônimo de mudança. E quando a barca está no mar, você está preso com a companhia dos demais passageiros. É preciso lidar com o que se sente por eles”, pondera o autor.
Pilar complementa, considerando que o texto aborda a questão socioeconômica e afetiva entre dois homens. “Embora convivendo durante muitos anos no mesmo ambiente, eles tiveram uma vivência social contrária neste mesmo espaço: um cresce como homem de classe média, quase rico, com formação universitária e filho dos patrões. E o outro como pobre, com uma educação básica, filho da empregada, um adulto com poucas possibilidades de exercer uma atividade que lhe dê prazer. O grande diferencial na nossa montagem é que, contrariando a realidade e expectativa racista e social vivida no Brasil, o homem com os pais ricos, universitário e filho dos patrões, é PRETO. O outro, é BRANCO”, antecipa o diretor.
Um dos desafios da montagem foi cuidar para que o personagem negro, que na cena está em superioridade social, mas num lugar de dívida, não fosse inserido num lugar de algoz, como costuma comumente e equivocadamente ser relacionado na sociedade, sobretudo mediante tal cenário. “Esta é uma questão muito inteligente e sensível. Mas reconheço que hoje, depois de anos de luta e de um trabalho constante de afirmação da condição do ser preto/preta através de movimentos sociais e de letramento racial no processo de educação, o cidadão e a cidadã, preto e preta, já sabe que pode ir para além deste limite. As pessoas já chegam com uma consciência crítica e questionadora sobre este papel, ainda que muitos ainda queiram colocar os negros no lugar de algoz ou vítima passiva de um sistema feito para anulá-lo”, aposta o diretor Luiz Antônio Pilar.
Em cena durante todo o tempo, os dois atores são apoiados por uma trilha sonora que sublinha os diversos sentimentos expressos e a história da peça. De maneira a afirmar o jogo cênico diante do público, os atores vão transformando os seus figurinos, estabelecendo novos climas dramáticos para a narrativa e em suas interpretações, revelando ao público o espaço e cenário onde estão contracenando. Criado a serviço do texto, o espetáculo foi respeitando todas as suas indicações emocionais, psicológicas e físicas.
“Queremos mostrar como o afeto é o único catalisador para qualquer transformação positiva. A luta de classes. O preconceito geográfico. A construção da consciência antirracista. Todas as causas são vitais, mas em suas complexidades e desafios, esquecemos que é o afeto que permite a escuta sincera. É o acolhimento afetivo que desarma as tensões e permite a aproximação. Vivemos um tempo estúpido não pela falta de informação ou capacidade cognitiva, mas porque negligenciamos a construção do afeto entre diferentes, como se não estivéssemos vivendo na mesma cidade, no mesmo país, no mesmo planeta, no mesmo tempo. ‘A Barca’ é a história de uma família que não se aceita como tal por preconceito, mesmo que seus integrantes precisem desesperadamente do apoio familiar”, encerra o autor Alvaro Campos.
Serviço:
Exposição: Entrespaços
Artista: Júlio Vieira
Abertura: 11/09/2024 - quarta - 16h às 19h
Visitação: 12/09/2024 a 26/10/2024 - terça a sábado - 12h às 19h
Entrada: Franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios - 2º andar – Galeria A
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Instagram: correioscultural
Telefone: (21) 3088-3001
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar: Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Paisagens de Júlio Vieira embaralham perspec5vas e elementos urbanos em exposição no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro. Em “Entrespaços”, artista se inspira nas metrópoles para compor pinturas que exploram novos conceitos de paisagem.
A partir de 11 de setembro, Júlio Vieira ocupa o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro com Entrespaços, exposição onde apresenta pinturas em óleo e acrílica e objetos que exploram novas concepções de paisagem.
Em telas de grande e média escala, o artista sobrepõe e redimensiona múltiplas camadas para criar espaços imaginários. Indo além dos elementos orgânicos comuns na pintura de paisagem tradicional, o artista inclui em suas obras elementos territoriais, de identidade e subjetivos. Camadas e perspectivas são embaralhados, possibilitando ao observador diferentes olhares sobre o seu entorno.
Entre os elementos, todos retirados de lugares reais, estão referências coletadas por Vieira em seus deslocamentos cotidianos por metrópoles no Brasil e no exterior e homenagens à iconografia de artistas que admira. Segundo a curadora Daniela Avellar, os entrespaços são “espaços onde podemos perceber a emergência do novo”.
O artista ainda apresenta a série de bandeiras “7 ervas”, onde explora questões da pintura em formato tridimensional. Confeccionadas em veludo e feltro, cada uma delas traz bordada a imagem de uma erva relacionada a poderes de proteção na cultura brasileira, criando um espaço para o ritual e o sensível.
Entrespaços fica em cartaz até 26 de outubro, com entrada gratuita. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro ainda recebe simultaneamente exposições dos artistas Ana Zveibil, Andrey Rossi, Marlene Stamm e Thiago Toes.
Sobre Júlio Vieira: Júlio Vieira (Osasco – Brasil - 1985) é artista visual. Vieira pesquisa a construção imagética urbana e sua relação com memórias afetivas, cultura popular, objetos cotidianos e a natureza que se esconde nestes espaços. Possui bacharelado em design, inicialmente atuando como designer e diretor de arte no mercado de publicidade e iniciando sua carreira na pintura a partir de 2016. Realizou exposições em instituições como o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro e Oficina Cultural Oswald de Andrade, foi finalista do 11o Prêmio da Revista Dasartes e realizou murais no Brasil e no exterior, em espaços como SESC Ipiranga, SESC Carmo e Raum für urbane Experimente (Kassel, Alemanha).
Serviço:
Exposição: Maçã Dourada
Artista: Thiago Toes
Abertura: 11/09/2024 - quarta - 16h às 19h
Visitação: 12/09/2024 a 26/10/2024 - terça a sábado - 12h às 19h
Entrada: Franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios - 2º andar – Galeria I
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Instagram: correioscultural
Telefone: (21) 3088-3001
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar: Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Thiago Toes explora espiritualidade através do tarot e mitologia grega em exposição no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Através do autorretrato e de arquétipos, artista convida visitantes à contemplação do invisível.
O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro apresenta a partir de 11 de setembro Maçã Dourada, nova exposição de Thiago Toes com curadoria de Daniela Avellar. A mostra apresenta pinturas e desenhos que oferecem uma imersão no universo místico do artista.
Inspirada pela figura da maçã dourada, símbolo do tarot relacionado à prosperidade, conquista e sucesso, a exposição explora questões relacionadas à espiritualidade e ao autoconhecimento, transformando a pintura e o desenho em uma espécie de ritual. Além do tarot, os trabalhos em exposição ainda trazem referências a diversos símbolos e arquétipos da mitologia.
Introspectivos, grande parte dos trabalhos são autorretratos fragmentados, trazendo partes do rosto e das mãos de Toes. O corpo do artista aparece frequentemente coberto por bonés ou balaclavas, ilustrando simultaneamente a força dos códigos sociais e a proteção simbólica desses acessórios, que remetem à ideia de armaduras.
Na sala expositiva dos Correios, algumas pinturas são sustentadas por estruturas tridimensionais, retomando a ideia de corpo e ocupando o espaço. Através dos signos, assim como no tarot, as obras de Toes buscam mostrar ao observador um caminho de reflexão e contemplação daquilo que é invisível.
A exposição fica em cartaz até 26 de outubro, paralelamente a mostras dos artistas Ana Zveibil, Andrey Rossi, Júlio Vieira e Marlene Stamm, que ocupam as demais salas expositivas do Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Sobre Thiago Toes: A produção de Thiago Toes é híbrida entre diferentes manifestações, entre elas a pintura, escultura e o site specific, orientando o espectador para um espaço sensorial que nos faz refletir sobre nossa presença e passagem pelo universo. Segundo a jornalista Mariana Melleu, “seu trabalho nos leva às sensações mais necessárias, ao mesmo tempo em que se propõe a observar e repensar nosso lugar no espaço.”
Em suas produções mais recentes, investiga a partir de seus olhos poéticos, as estrelas e constelações, as dimensões alternativas, os fenômenos físicos e ópticos, empregando elementos alheios a esse terreno – balaclavas, máscaras e bonés – Elementos esses ligados à sua história com o grafitti. Ao passo que constrói sua obra, origens e nascimentos muito lhe interessam, fazendo-o crescer como artista nesse tempo espaço. Esse tempo nos mostra a multiplicidade de sentidos, cores e espectros desse mundo criado por Toes.
Serviço
Exposição: Respira
Artista: Ana Niski Zveibil
Instagram: http://www.instagram.com/anazveibil1
Abertura: 11/09/2024 - quarta - 16h às 19h
Visitação: 12/09/2024 a 26/10/2024 - terça a sábado - 12h às 19h
Entrada: Franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios - 2º andar – Galeria B
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Instagram: https://www.instagram.com/correioscultural
Telefone: (21) 3088-3001
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar: Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Respira é uma exposição de arte composta de 4 instalações, a primeira contém formas orgânicas que nos remetem a vegetação e flores com variações de tonalidades; a segunda é formada por diversos casulos vazios, confeccionados em lã, suspensos e dispostos no espaço planejado; a terceira é formada por três sub instalações: casulos suspensos, carrinhos de bebês antigos e três escadas, todos tecidos em lã crua.
A quarta é um grande painel suspenso, feito de polyester toque de seda na cor bege usado como base de sustentação para composições que focam memórias de família. Cada um desses elementos possui impressões e bordados que por vezes interferem e outras cobrem completamente as imagens.
Respira é o resultado de um de processo pessoal onde a passagem de um ciclo a outro exigiu grande introspecção da artista. Cada instalação possui formas orgânicas variadas, mas com conteúdo indeterminados.
Através desta instalação a artista propõe um questionamento sobre o que habita o casulo de cada um de nós. O que habita em seu casulo
Serviço:
Exposição: Sobre o Vazio
Artista: Marlene Stamm
Abertura: 11/09/2024 - quarta - 16h às 19h
Visitação: 12/09/2024 a 26/10/2024 - terça a sábado - 12h às 19h
Entrada: Franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios - 2º andar – Galeria C
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Instagram: correioscultural
Telefone: (21) 3088-3001
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar: Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
“Sobre o vazio” é uma exposição de arte que apresenta 6 séries com 632 obras desenvolvidas em aquarela e desenho sobre papel e uma instalação com 30 esculturas sobre dois móveis antigos pequenos, através das quais a artista procura gerar um fluxo de pensamento para discutir o real valor das coisas, bem como a força impregnada nelas com a passagem do tempo.
A grande quantidade de obras em cada série, com uma produção quase obsessiva, de um trabalho manual, repetitivo, solitário e silencioso aponta para os detalhes das contingências que convidam o olhar para aquilo que quase ninguém vê.
Serviço:
Exposição: Toda aurora tem seu fim
Artista: Andrey Rossi
Abertura: 11/09/2024 - quarta - 16h às 19h
Visitação: 12/09/2024 a 26/10/2024 - terça a sábado - 12h às 19h
Entrada: Franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios - 2º andar – Galeria II
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060
Instagram: correioscultural
Telefone: (21) 3088-3001
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar: Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Andrey Rossi reflete sobre a impermanência com ambientes em ruínas em mostra no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Cômodos silenciosos têm inspiração na infância do ar6sta em Porto Ferreira, interior de São Paulo, época em que explorava locais abandonados da região.
O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro inaugura em 11 de setembro Toda aurora tem seu fim, exposição de Andrey Rossi composta por pinturas a óleo que convidam o público a refletir sobre o tempo, a solidão e a impermanência a partir de um passeio por paisagens imaginárias.
O trabalho de Rossi não parte da representação fotográfica: todos os espaços retratados em suas pinturas são originários de uma arquitetura interna e pessoal do artista. Em telas de grande escala, longos corredores com portas entreabertas e cômodos escurecidos convidam o público a adentrar a complexa rede de seu imaginário, composta por camadas de silêncio e solidão.
Além das grandes pinturas, a exposição com texto crítico de Ulisses Carrilho inclui obras de pequenos formatos que retratam naturezas-mortas - fruteiras, potes e outros itens - chamados pelo artista de “entes inanimados”. Ao observar as obras, é como se o visitante entrasse por uma das várias portas dos corredores de Rossi e se deparasse com esses itens que habitam os cantos esquecidos de seu imaginário.
Segundo o artista, cada pintura faz parte de um único complexo maior, que se transforma e expande cada vez que surge uma nova obra. Os ambientes apresentam sinais de degradação: pinturas descascadas, plantas que invadem os espaços através das janelas e mofo nas paredes. Essa arquitetura indefinida – que poderia ser um hospital, uma escola, ou uma casa, mas cujo propósito é desconhecido - tem uma relação profunda com memórias afetivas de Rossi. Seu imaginário foi formado em grande parte durante a infância em Porto Ferreira, interior de São Paulo, período em que explorava lugares abandonados e ruinosos da região.
A exposição fica aberta ao público até dia 26 de outubro, simultaneamente com mostras dos artistas Ana Zveibil, Júlio Vieira, Marlene Stamm e Thiago Toes, que ocupam as demais salas do Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Sobre Andrey Rossi: Andrey Rossi é artista visual, reside na cidade de São Paulo, atualmente doutorando do programa de Artes Visuais na UNICAMP, possui mestrado em Poéticas Visuais pela UNICAMP e graduação em Artes Plásticas pela UNESP. Trabalha com pintura, desenho e assemblagem, e a sua poética perpassa sobre temas relacionados às angústias contemporâneas. Suas obras compõem acervos institucionais por meio de prêmios aquisitivos no Brasil e no exterior, a exemplo do MAC-RS, da coleção Gilberto Chateaubriand no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte - Rio de Janeiro e da Coleção Kunstmuseum Kulturverein Wigngen na Alemanha.
Serviço
Exposição: Vida na Fé
Artista: Milana Trindade
Curadoria: Babalorişa Anderson Bangboşe e Professora Elaine Marcelina
Visitação: de 27 de julho a 28 de setembro de 2024
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro - RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12 às 19h
Entrada Gratuita
Classificação Indicativa: Livre;
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
No dia 27 de julho a exposição “Vida na Fé - Matriz Africana - edição Bangbala" chega ao Centro Cultural Correios, numa exaltação e imersão na riqueza das matrizes culturais africanas. A ação é contemplada pelo Edital Diversidade - Linha Cultura Religiosa - Pró Carioca, pela Lei Paulo Gustavo, com apoio dos Correios.
Através de uma curadoria envolvente, busca resgatar, preservar e apresentar as tradições, rituais e expressões artísticas que compõem a herança africana. O principal objetivo da iniciativa é fomentar o entendimento intercultural, celebrar a diversidade e destacar a influência fundamental dessas matrizes na formação da cultura brasileira. É uma celebração contínua do vasto legado cultural deixado por grandes ícones das religiões de matriz africana.
Com fotografias de Milana Trindade, curadoria do Babalorixá Professor Anderson Bangbose e pela Prof. Ms Elaine Marcelina, e direção de Fábio França, a exposição é do Idealizada pelo Ilê Asé Arutuboigbo e Flor da Luz Participações e celebra a edição Ogan Bangbala, em homenagem a Luiz Angelo da Silva, que aos 105 anos de idade e 98 anos dedicados à religiosidade, continua a cantar e tocar para os orixás.
Segundo o curador e Babalorixá, Anderson Bangbose, Bangbala é uma figura crucial na construção e pavimentação de grandes terreiros tradicionais no Rio de Janeiro e Salvador, sendo o mais antigo ogan alagbê vivo no Brasil e ainda em atividade. Em novembro de 2014, Ogan Bangbala foi agraciado com a medalha de Comendador pela presidente Dilma Rousseff, uma honraria da Ordem do Mérito Cultural.
“A exposição ‘Vida na Fé - Matriz Africana. Edição Ogan Bangbala’ é mais do que uma exibição, é um convite para mergulhar nas raízes culturais africanas e celebrar a resiliência e a beleza da cultura afro-brasileira. Venha vivenciar esta jornada emocionante e descobrir as histórias, os símbolos e os personagens que continuam a moldar nossa identidade cultural”, convida o Babalorixá e curador.
O Brasil é um dos países que mais receberam escravizados africanos e, por isso, a cultura brasileira é baseada nas diversas culturas africanas. Desta forma, as religiões de matrizes africanas desempenham um papel vital na história do Brasil, permeando a música, dança, religião, culinária e valores sociais. No entanto, essa influência muitas vezes é subestimada ou obscurecida.
“É crucial que projetos culturais como o nosso busquem resgatar e preservar essas tradições, para que as futuras gerações possam compreender a profunda contribuição africana para a nossa diversidade cultural”, pontua Fábio França, diretor da exposição.
A professora e também curadora, Elaine Marcelina, reforça que a motivação para a idealização deste projeto parte do desejo sincero de combater a marginalização das culturas africanas e oferecer um espaço inclusivo onde suas riquezas possam ser apreciadas e compartilhadas.
“Nossa equipe, composta por estudiosos das culturas africanas e afro-brasileiras, está profundamente comprometida em disseminar conhecimento e promover a coexistência harmoniosa de diferentes heranças culturais. O diferencial desta exposição reside na abordagem interativa e envolvente, que combina exposições visuais, performances, atividades educativas e palestras especializadas”, reflete.
Serviço
Exposição: Caleidoscópio – Esculturas
Curadoria: Roseane Novaes
Abertura: 14 de agosto de 2024, às 16h
Visitação: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: Gratuita
Informações: (21) 3088-3001
Local: Centro Cultural Correios RJ - Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Térreo - Centro – Corredor
Cultural - Rio de Janeiro/RJ - 20010-060;
Instagram: @correioscultural
Classificação Indicativa: Livre;
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Exposição ‘Caleidoscópio – Esculturas’ entra em cartaz no Centro Cultural Correios RJ. Obras de 26 artistas conversam entre si e criam uma linguagem com riqueza estética e contemplativa.
Com curadoria de Roseane Novaes, Caleidoscópio – Esculturas é a segunda edição do projeto que contempla e apresenta o acervo artístico sob gestão do Centro Cultural Correios RJ. Aberta oficialmente a partir de 14 de agosto, a mostra, assim como em sua primeira montagem, apresenta obras de artistas que já desfilaram seus talentos na unidade e doaram peças para a empresa, inspirando-se no sentido amplo da palavra caleidoscópio em sua origem grega - kalós (belo); eidés (imagem) e skopein (ver) – aproximando objeto mostrado e visitante.
Em um banquete para o sentir e possibilidades instagramáveis, a segunda edição convida os visitantes a conhecerem 26 artistas, a partir de esculturas de materiais diversos que, nesse espaço democrático e nessa proposta expositiva, conversam entre si e criam uma linguagem com riqueza estética e contemplativa. Dessa forma, a galeria de arte do térreo do prédio, caminho para o foyer do Teatro Correios Léa Garcia, firma-se como o lar expositivo das obras do acervo do Centro Cultural Correios, convidando os visitantes a conhecer e se encantar com obras que fizeram história na instituição.
Artistas em exposição: Angela Caetano Alves, Carlos Andrade, Cláudio Aun, Cordeiro Almeida, Cristina Loureiro, Darlan Rosa, Evany Cardoso, Flávia Santos Campanaro, Jamil Fraga, Marcelo Gomes, Marly Telles Faro, Miriá Couto, Murilo Martins, Néle Azevedo, Oxana Narozniak, Paola Salgado dos Santos, Pedro Grossi, Ricardo Hachiya, Roberto Costa, Roberto Moriconi, Rose Vic, Sandra Guinle, Tatiana Mendonça,Yutaka Toyota.
Sobre o Centro Cultural Correios RJ
As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.
A inauguração oficial do Centro Cultural Correios aconteceu em agosto do ano seguinte, com a exposição mundial de filatelia “Brasiliana 93”. Há 30 anos, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca.
Suas instalações, adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os 3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de três pavimentos interligados por um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno.
No andar térreo, está localizado o Teatro Correios Léa Garcia, com 320 m2 e capacidade para 187 pessoas. No mesmo andar, há uma galeria de arte ocupada atualmente pela exposição Caleidoscópio - Esculturas e a área do foyer do teatro, que também abriga exposições. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícias a eventos de grande porte. A Praça dos Correios é uma área aproximada de 638,68 m2 ao ar livre, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.
Serviço
Exposição: Nossas Avós Sabiam
Artista: Irmãs Gelli
Abertura: 21 de agosto de 2024
Visitação: 21/08/2024 a 05/10/2024
Dias / Horários: Terça a sábado / 12h às 19h
Entrada: franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios RJ – Rua Visconde de Itaboraí, 20 - 3º andar - Centro – Rio de
Janeiro/RJ - 20010-060.
Classificação indicativa: Livre
Como chegar:
metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
A exposição intitulada "Nossas avós sabiam" será inaugurada no dia 21 de agosto de 2024, no terceiro andar do Espaço Cultural dos Correios, no Centro do Rio de Janeiro, e ficará em exibição até o dia 05 de outubro. As Irmãs Gelli ocupam 235 metros quadrados de museu com uma exposição repleta de provocações e convites à participação do público. Segundo Daniela Avellar, curadora responsável pelo texto da mostra, "Alice e Gabi não criam apenas uma expografia; elas desenham de forma simbólica no espaço, transformando a sala dos Correios em uma atmosfera coesa e total, onde a proposição é um convite à abertura diante do outro, uma convocação da lembrança. Ao mesmo tempo, uma quebra da linearidade temporal é sugerida, buscando um olhar para o futuro. Seus trabalhos constroem uma narrativa sobre o saber das avós, transmitido ao longo da vida, como um refúgio diante da hiper digitalização e da aceleração contemporânea que muitas vezes diluem nossa atenção e relação com o conhecimento." Segundo as irmãs, a exposição precisa ser sentida e, portanto, fotos e vídeos não substituem a presença, que nesse caso é essencial para a construção de algumas obras.
Diferente da última exposição ocorrida na galeria Lurix, "Quando deixou de ser", onde haviam mergulhado em um material durante um longo ano de pesquisa com a cera vegetal, dessa vez Alice e Gabi resolveram mergulhar nos saberes ancestrais e utilizaram diversos materiais e mídias para a construção de um universo multisensorial. Daniela Avellar ressalta que "Através de diferentes instruções, explícitas ou implícitas, existe um apelo para criarmos juntos, desenvolvendo uma composição onde a memória aparece enquanto um importante vetor – aí caberão não só as lembranças pessoais das artistas, mas as histórias de todos nós".
Serviço
Exposição: Tanto Mar
Artista: Coletiva
Abertura: 21 de agosto de 2024
Visitação: 21/08/2024 a 05/10/2024
Dias / Horários: Terça a sábado / 12h às 19h
Entrada: franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios RJ – Rua Visconde de Itaboraí, 20 - 3º andar - Centro – Rio de
Janeiro/RJ - 20010-060.
Classificação indicativa: Livre
Como chegar:
metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
Ao longo do ano de 2023, um grupo de artistas realizou a leitura de "O Conto da Ilha Desconhecida" de José Saramago. A partir do texto e de uma série de discussões coletivas, cada uma delas dedicou-se a produzir um conjunto de trabalhos que considerassem o mar - simbólico, metafórico e imagético - como um terreno a desbravar e ressignificar. Tanto Mar é um projeto que apresenta o resultado das investigações poéticas realizadas por meio de aproximadamente 20 obras que assumem diferentes suportes e discutem assuntos inerentes ao meio-ambiente e à sociedade. A definição de mar em Tanto Mar está intrinsecamente ligada à relação posta entre a poética das artistas com o tema, como uma ancoragem e como o limite dele margeando cada obra. A fronteira do mar, encontrado em cada um dos trabalhos, diz respeito a uma ideia estabelecida coletivamente. O mar proposto é um mar futuro, distante do que nos acostumamos a nos banhar. Há futuro para o mar - o simbólico e o real - visto que as incertezas assombram o porvir? O grupo estabeleceu que o mar é uma passagem, uma travessia, um terreno no qual pode-se desenvolver outras ideações do amanhã, das relações entre pessoas. Por esta razão os trabalhos abordam questões relacionadas ao meio-ambiente, à loucura, à memória, à migração, à imaginação e à finitude humana. Cada trabalho é uma ilha num contexto fluido, em constante movimento. Como um arquipélago, a exposição põe em questão o tempo presente e discute a possibilidade da arte tensionar o presente para salvar o futuro. Para a execução dos trabalhos propostos, cada artista respondeu às seguintes perguntas: quanto mar carregamos dentro de nós? Quanto há de mar em cada um de nós? Seguindo as respostas, cada uma das artistas acolheu um tema contemporâneo para discutir: arte e loucura, feminismos, meio-ambiente, migração, memórias, violências, experimentações, fronteiras (físicas ou não). Em todos os trabalhos há uma reflexão inerente à própria vida - proteção e preservação dela. Em Tanto Mar, o mar possui um sotaque azul, uma voz que clama por algo. Todas as artistas se debruçaram sobre ideias distintas de mar e definiram poeticamente o lugar que ele ocupa em suas reflexões e pesquisas. O mar figura em todos os trabalhos como sentidos atribuídos a ele. E nisto reside a relevância deste projeto: no discurso que cada artista estabelece a partir de seus trabalhos, pondo à baila discussões que partem poeticamente do mar, mas falam da vida, do futuro e das relações que estabelecemos socialmente. Por fim, nesta exposição o mar é pensado no feminino, como em outros lugares do mundo. O mar apresentado por Tanto Mar é pensado como fonte de cuidado, de vida. Por esta razão, procura-se apresentar aos visitantes não as respostas tiradas do mar, mas meios de navegar para que cada pessoa descubra a sua própria ilha desconhecida.
Serviço
Exposição: Handmade: Enredos Femininos
Artista: Coletiva
Curadoria: Amanda Leite e Cota Azevedo
Produção e Pesquisa: Plural
Assessoria de Imprensa: Priscilla Casagrande
Abertura: 21 de agosto de 2024
Visitação: 21/08/2024 a 05/10/2024
Dias / Horários: Terça a sábado / 12h às 19h
Entrada: franca/gratuita
Local: Centro Cultural Correios RJ – Rua Visconde de Itaboraí, 20 - 3º andar - Centro – Rio de
Janeiro/RJ - 20010-060.
Classificação indicativa: Livre
Como chegar:
metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana).
Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes.
Exposição gratuita “Handmade: Enredos Femininos” inaugura no Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro Nova mostra celebra a manufatura têxtil e a poética do feminino na arte contemporânea Esculturas, instalações, fotografias, pinturas e objetos que, através das tramas e dos elementos têxteis, apresentam ao público a força da manufatura na arte contemporânea brasileira. Essa é a proposta da nova exposição que chega no dia 22 de julho no Centro Cultural do Correios do Rio de Janeiro. A mostra apresenta narrativas de artistas nacionais que apontam questões que atravessam as complexidades do feminino por meio da ancestralidade, colonização, transgressão e poesia. Com curadoria de Amanda Leite e Cota Azevedo, a exposição é produzida pela PLURAL e conta com o apoio da CUIA – Cultura, Integração e Artes. A mostra coletiva fica em cartaz até 05 de outubro, no centro do Rio. Com pesquisas que perpassam o poder da manufatura através dos enredos femininos, a mostra Handmade tem o objetivo de criar um espaço significativo para a compreensão da manufatura. "A narrativa visual será construída principalmente pelo uso do têxtil e da ideia de tecer, destacando camadas simbólicas e transformações nos trabalhos que desvelam as nuances do universo feminino. A chamada não se restringiu apenas a mulheres, mas a todos os artistas que exploram o feminino em suas produções", conta Amanda Leite. Ressignificar as representações do feminino na sociedade e promover um diálogo crítico com o público é uma das intenções da curadoria da mostra. “A importância do projeto está em redefinir e expandir a narrativa artística sobre o feminino, permitindo que todos os artistas com pesquisas nesse campo se sintam incluídos e contribuam com novos discursos. A arte historicamente perpetuou estereótipos e marginalizou vozes femininas. O objetivo é criar novas narrativas visuais e abordar a falta de visibilidade das mulheres, que é um reflexo de diversos fatores sociais, culturais e institucionais", destaca Cota Azevedo. A ênfase na utilização do têxtil como meio artístico permite que os artistas explorem texturas, suportes e significados associados a este material, proporcionando, inclusive, uma experiência sensorial ao público que visitar a mostra. Com a entrada gratuita a exposição ficará na principal sala expositiva do Centro Cultural e sua programação contará, ainda, com performances de artistas.
Serviço
Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ
Visitação:De terça a sábado, das 12 h às 19 h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.
Quem é apaixonado por Cinema poderá conferir na Mostra de videoarte como diferentes artistas exploram o tema Ciclos em poéticas de criação pelo audiovisual. Com exibições ao longo de seis meses de Abril a Setembro de 2024 onde, além das exibições haverão sessões especiais abertas ao público favorecendo a troca com os artistas no bate papo sobre suas pesquisas e obras.