Centro Cultural Rio de Janeiro

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  Visitação

Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural
20010-060 - Rio de Janeiro - RJ

Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).

Telefone: 0XX 21 3088-3001
E-mail: centroculturalrj@correios.com.br

Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h.
Entrada franca.
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .

O imóvel foi inaugurado em 1922

As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.

Foto da Fachada do Centro Cultural
Foto exposição selo

A inauguração oficial do Centro Cultural Correios

aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.

Suas instalações,

adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os
3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de
três pavimentos, com galerias preparadas para exposições de arte, interligados por
um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão
panorâmica de todo o ambiente interno.

No segundo andar, se encontra a Sala de Vídeo, espaço preparado para receber
projetos de Audiovisual, Palestras, Workshops entre outros, e capacidade para 40
pessoas.

No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 170
pessoas. Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.

Foto do Salão de Exposição
Foto do Teatro do Centro Cultural

Praça dos Correios 

uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.

  Confira as plantas baixas do Centro Cultural Correios no Rio de Janeiro

Programação

 Exposição: O tempo das coisas vivas
O convite apresenta fundo na cor verde escuro, na parte superior a descrição dos nomes de todos os participantes e mais o seguinte texto - O tempo das coisas vivas. Curadoria: Shannon Botelho. Abertura: 23 Jul 25, 16h - 20h. Visitação até: 13 Set 25. Terça a Sábado. 12h - 19h.

Serviço

Exposição: O tempo das coisas vivas
Artistas:
Ana Miguel, André Vargas, Beatriz Lindenberg, Bruno Romi, Cibelle Arcanjo, Cildo Meireles, Hilal Sami Hilal, Marina Schoereder, PV Dias, Rodrigo Braga, Simone Cosac Naify, Simone Dutra e Yhuri Cruz
Curadoria: Shannon Botelho
Abertura:
23 de julho de 2025
Visitação:
23 de julho a 13 de setembro de 2025
Local:
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço:
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento:
de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa:
Livre

O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro convida para a abertura da exposição coletiva O tempo das coisas vivas, no dia 23 de julho (quarta-feira), das 16h às 20h, nas galerias B e C, propondo diálogos entre os trabalhos dos artistas Ana Miguel, André Vargas, Beatriz Lindenberg, Bruno Romi, Cibelle Arcanjo, Cildo Meireles, Hilal Sami Hilal, Marina Schoereder, PV Dias, Rodrigo Braga, Simone Cosac Naify, Simone Dutra e Yhuri Cruz.

Com curadoria de Shannon Botelho, a mostra parte da teoria do filósofo e sociólogo francês Michel Maffesoli que propõe uma crítica à racionalidade moderna e defende a necessidade de uma nova forma de pensar e viver o mundo, baseada em uma ecologia integral, que ele chama de ecosofia. A exposição percorre camadas invisíveis da experiência do viver, tensionando os limites da cronologia linear. O que está em jogo não é a sucessão dos instantes, mas aquilo que insiste: o que ressoa, o que transforma, o que permanece.

A mostra é estruturada em torno dos três ecossistemas formulados por Maffesoli — o natural, o humano e o social —, e propõe uma abordagem crítica e sensível sobre temas como esgotamentos ambientais, espiritualidade, colonialidade, violências históricas, experimentação e linguagem. As obras habitam simultaneamente esses três campos, atravessando questões urgentes por meio de gestos, materiais e narrativas que convocam à atenção e à escuta.

“As obras e artistas discutem, cada qual a seu modo, enfrentamentos contemporâneos urgentes que, aproximados em uma narrativa curatorial, pretende propiciar novas reflexões. Em suas obras, o tempo se institui como matéria sensível — tecido da memória, do gesto, da paisagem e do corpo —, uma vez que o que permanece não está fora do tempo, mas é justamente aquilo que, ao durar, se transforma”, explica o curador Shannon Botelho.

Ao invés de um percurso sugerido, a curadoria propõe agrupamentos flexíveis entre duplas e trios de artistas, que podem ser reorganizados a partir da experiência do visitante. Entre os diálogos estabelecidos estão: Ana Miguel, Hilal Sami Hilal e Marina Schoereder que elegem a matéria como elemento de significação e destino das obras. André Vargas e Cibelle Arcanjo que celebram as encantarias, afirmam a ciência e a fé nas ervas. Bruno Romi e Yhuri Cruz que põem em diálogo o poder dos materiais e a força que carregam com seus significados. Beatriz Lindenberg e Rodrigo Braga que exploram o corpo como instrumento de mensuração do tempo e da vida. PV Dias e Simone Dutra que rasuram o tempo com o que sobra de seus registros. Cildo Meireles e Simone Cosac Naify que deslocam o juízo do epicentro do presente para um estado de elucubração de outras realidades possíveis.

Durante a abertura da exposição, a artista Beatriz Lindenberg realizará a obra Respirar o desenho, um “desenho-performance”, como descreve, na qual, com o uso do bastão a óleo sobre papel, investiga os gestos do braço, seus limites, encontros e ressonâncias com a respiração.
Com diferentes linguagens e suportes – pintura, desenho, instalação, escultura, objeto, fotografia, performance e vídeo – O tempo das coisas vivas convida o público a habitála: nos seus ciclos, nas suas ruínas, nas suas reconfigurações. Há um convite à desaceleração, à escuta e à permanência — não como resistência passiva, mas como forma de elaboração e possibilidade.
 

 Exposição: Margem e Contingência
O Folder apresenta o seguinte texto - Centro Cultural Correios - RJ. Margem e Contingência. Gabriel Ribeiro & Juan Casemiro. Curadoria: Daniela Avellar. 23 Jul / 13 Set. Ter a Sáb 12h às 19h. R. Visc. de Itaboraí, 20 - Centro.

Serviço

Exposição: Margem e Contigência
Artistas: Juan Casemiro e Gabriel Ribeiro
Curadoria: Daniela Avellar
Abertura: 23 de julho de 2025
Visitação: 23 de julho a 13 de setembro de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

 
“Margem e Contingência” – Juan Casemiro e Gabriel Ribeiro

O projeto de exposição propõe um diálogo entre os trabalhos dos artistas Juan Casemiro (Conceição das Pedras, MG; Itajubá, MG, 1993) e Gabriel Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ, 1990), a partir da ação do tempo sobre a matéria. Esta investigação ocorre, em ambas as práticas, através de distintas estratégias.

Casemiro trabalha frequentemente com o uso de materiais ordinários, muitos deles encontrados em situações cotidianas e triviais. A ação do tempo é, desde sempre, um dado importante que reveste essas superfícies de histórias coletivas e singulares. Ribeiro produz fotografias prescindindo do uso da câmera fotográfica, se valendo de processos que remontam à história da fotografia. Seus fotogramas são produtos da ação de processos elementares sob a superfície.

Ambos os artistas operam, de certa forma, no limite entre o desejo de manipular os materiais conforme um projeto, mas sempre abertos para o acaso e o desvio, próprios do encontro intuitivo entre procedimento e matéria.

Com gestos que se aproximam da ideia de aparição e vestígio, vale dizer que Juan Casemiro eventualmente utiliza fósforos em uma série de trabalhos, realizando a queima como possibilidade de aparição da forma, criando um agregado entre material, objeto e a aderência da tela. Já Gabriel Ribeiro, quando utiliza a espuma de poliuretano, a investe enquanto suporte fotossensível. O artista incita processos de oxidação como vetor de emergência da imagem, que surge através da impressão de luz.

A exposição irá explorar o interesse dos dois artistas nessa observação e lida do material perante a ação do tempo, ainda que habitando diferentes questões. O projeto curatorial se valerá do espaço dos Correios para estabelecer uma interlocução expográfica que possa dar vazão aos pontos de contato entre as práticas de Juan e Gabriel

 Exposição: Origens
O Folder tem um fundo bem escuro que lembra uma floresta e a figura de um corpo masculino ao centro com a imagem de rosto que parece ser de um animal e o seguinte texto - Michael Naify. Abertura: 23 Julho 2025, 16h - 20h (quarta-feira). Visitação: 23 Jul - 13 Set 2025 (terça a sábado/12h - 19h). Curadoria; Shannon Botelho. Apoio: Centro Cultural Correios

Serviço

Exposição: Origens- Michael Naify
Curadoria: Shannon Botelho
Data: 23 de julho a 13 de setembro
Abertura: 23 de julho | 16h às 20h
Visitação: Terça-feira a sábado, das 12h às 19h
Local: Centro Cultural Correios – Sala 1 – 3º andar Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro. Rio de Janeiro - RJ
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro inaugura, no dia 23 de julho de 2025, das 16h às 20h, a exposição Origens, primeira individual no Brasil do artista e fotógrafo americano Michael Naify, com curadoria de Shannon Botelho.A mostra apresenta uma série de cianotipias desenvolvidas a partir de pesquisas realizadas por Naify em Minas Gerais, em resposta à tragédia do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, ocorrida em 2019.

“As imagens de Naify não pretendem apagar ou reconstituir o passado sob um viés colonizador. Ao contrário, operam como um gesto de revelação das violências inscritas nas relações sociais historicamente constituídas, expostas aqui por meio de um processo artístico que conjuga técnica, matéria e memória”, descreve Shannon Botelho.
Com formação em História, MBA pela University of San Francisco e MFA em Fotografia pelo San Francisco Art Institute, Michael Naify tem trajetória marcada pela atuação em diferentes campos da cultura. Trabalhou na indústria de pós-produção cinematográfica nos Estados Unidos e participou da fundação da editora Cosac & Naify, referência no mercado editorial brasileiro entre os anos 1990 e 2010. Desde então, tem se dedicado à fotografia documental e conceitual, produzindo imagens que tensionam relações entre território, identidade e poder.

A série apresentada em Origens parte do contato direto do artista com comunidades e espaços afetados por desastres ambientais em Minas Gerais. “Comecei a pesquisar e registrar esse trabalho em 2019, pouco depois do rompimento da barragem em Brumadinho. O que vi ali foi profundamente chocante. A cada retorno ao Brasil, fui me aprofundando mais — visitando minas, conhecendo pessoas, observando não apenas a paisagem marcada pela extração, mas também aqueles que vivem nesses territórios, muitos deles trabalhando na destruição da própria terra. Percebi uma espécie de resignação coletiva diante de uma realidade que parece inescapável”, relata Michael Naify.

Para essa produção, Naify utilizou a técnica da cianotipia, um processo fotográfico baseado em sais de ferro que resulta em imagens de tonalidade azul índigo. No entanto, como explica o artista: “Este processo de revelação fotográfica é um dos mais antigos, assim depois que a imagem está seca, eu a emerso em café por horas, até mudar completamente de cor para um tom mais amarelado. Cada imagem é completamente diferente da outra. Cada uma tem um caráter em si, conta sua própria história.” A partir dessas intervenções, o artista cria imagens que evocam as camadas de memória inscritas na matéria e nos territórios, tensionando as fronteiras entre técnica, símbolo e tempo histórico.

 Exposição: Pequenas Mortes
O Folder apresenta fundo na cor preta, a imagem de um homem de costas vestindo um macacão vermelho vibrante com as mãos para trás e o seguinte texto - Renan Marcondes. Pequenas Mortes. Abertura - 23.07 16hs às 20h. Visitação - 23.07 a 13.09. Curadoria - Tiago Sant´Ana. Centro Cultural Rio de Janeiro.

Serviço

Exposição: Pequenas Mortes
Artista: Renan Marcondes
Curadoria: Aline Reis
Abertura: 23 de julho de 2025
Visitação: de 23 de julho a 13 de setembro de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

“pequenas mortes” – Renan Marcondes
O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro inaugura, no dia 23 de julho, a exposição pequenas mortes, primeira mostra individual do artista Renan Marcondes na cidade. Com curadoria e texto de Tiago Sant’anna, a exposição apresenta registros e performances realizadas ao longo de mais de uma década de carreira, reafirmando a potência e a singularidade da obra de Marcondes no campo expandido da performance.

Conhecido por sua prática que transita entre performance, dança, objetos e teoria, Renan Marcondes desenvolve projetos de longa duração que questionam o desempenho do corpo e sua eficácia simbólica e social. Em um tempo em que "performar" se tornou um imperativo cotidiano, suas obras tensionam essa lógica ao propor ações cíclicas, gestos dilatados e presenças em suspensão.

Ao investigar o corpo como matéria em estado de tensão com objetos, peso e conceitos sociais, o artista propõe obras que se recusam a fixar significados. Em vez de buscar o mero registro do efêmero, Marcondes cria presenças que habitam a fronteira entre o corpo e o objeto, provocando o olhar do público e sugerindo uma participação sensível por meio da observação.

Além de sua produção artística, Renan Marcondes atua como pesquisador e educador, com passagens por instituições como o MAM-SP e a Pinacoteca de São Paulo, onde ministrou cursos e palestras sobre performance e dança. Também já expôs em espaços como o CCC-SP, onde recebeu ampla repercussão.

 Exposição: A Diversidade das Cores da Medicina
O convite apresenta um fundo colorido bem abstrato e o seguinte texto - Exposição de Artes - A diversidade de cores da medicina. A arte da Monika Kus-Picco. 13 de junho de 2025 - 2 de agosto de 2025. Abertura com presença da artista Monika Kus-Picco e do Embaixador da Ástria, Dr. Stefan Soholz no dia 13 de junho de 2025 às 16h. Entrada Franca

Serviço

Exposição: A Diversidade de Cores da Medicina
Visitação: de 29 junho a 09 de agosto de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

Monika Kus-Picco, nasceu em Viena em 1973, onde a artista com raízes brasileiras vive e trabalha, alternando com estadias em Rio de Janeiro. Kus-Picco estudou pintura na Universidade de Artes Aplicadas em Viena e na Academia de Arte de Düsseldorf. Suas telas de grande formato fazem parte das coleções de museus internacionais, como a coleção do Albertina em Viena, o Osthaus Museum Hagen e a Galeria da Academia de Arte de Düsseldorf. No ano que vem, 2026, está planejada a exposição de uma tela de grande formato no saguão do Multipalco em Porto Alegre; já confirmada é uma grande exposição no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, com a curadoria de Heidrun Rosenberg e Ana Magalhães.

Desencadeada pelo diagnóstico precoce de Alzheimer de sua mãe, Monika Kus-Picco começou desde 2018 a trabalhar com material médico -farmacêutico, criando pigmentos com remédios descartados e usando os solventes de praxe também na indústria farmacêutica e na área médica. Com essas técnicas ela pinta telas em grande escala com muitas cores que evocam processos cósmicos e reações bioquímicas. As substâncias dos pigmentos usados carregam, na sua origem medical e farmacêutica, a promessa mudar nossas vidas, manipulando a dor e inúmeras outras formas de mal-estar físico e psíquico, a depressão, ansiedade e demência.

As obras de Monika Kus-Picco têm o objetivo de chamar a atenção para fenômenos que o universo farmacêutico criou – por exemplo, a venda em massa de pílulas de cores vivas, a medicina de gênero – que está ganhando importância apenas de forma hesitante – ou assinalando uma substância que iniciou uma segunda revolução sexual. Em seus trabalhos, ela visualiza processos invisíveis e a maneira como diferentes medicamentos funcionam, além de explorar as conexões entre sistemas sociais, gêneros e diferenças culturais regionais.

 Exposição: Expedição
O convite apresenta uma figura abstrata na parte superior que lembra a vista de um oceano olhando de cima e o seguinte texto: Expedição Susanne Schirato. Curadoria: Felipe Barros de Brito. Centro Cultural Correios - RJ. 09 de Julho a 30 de Agosto. Terça-feira a Sábado 12h às 19h. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Rio de Janeiro/RJ. Entrada Gratuita.

Serviço

Exposição: Expedição
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

Uma viagem ao centro da Terra – e de si mesmo
No subsolo do mundo, onde a luz se apaga e o silêncio ecoa, nasce “Expedição”, exposição da artista Susanne Schirato que ocupa as Galerias I e II do 2º andar do Centro Cultural Correios RJ, de 9 de julho a 30 de agosto de 2025.
Guiada por sua vivência como mergulhadora em cavernas alagadas e expedições em regiões remotas como o Ártico e a Antártica, Schirato transforma experiências extremas em arte. A mostra apresenta 14 obras cuidadosamente selecionadas pelo curador Felipe Barros de Brito, que propõe ao público uma travessia sensorial por ambientes inexplorados do planeta – e da mente humana.
Instalações, vídeos, pinturas, bordados, cerâmicas, instalações e objetos têxteis compõem o percurso expositivo, pensado como uma verdadeira jornada geológica e emocional. O visitante percorre um circuito que evoca passagens estreitas, ambientes escuros e o branco inebriante das geleiras, onde a artista se confronta com o medo, o desconhecido e o sublime.
“Me sinto profundamente honrada em ter minha exposição recebida no Rio de Janeiro. É uma cidade que respira arte e natureza, e essa conexão conversa diretamente com meu trabalho. Cada peça que apresento foi inspirada por experiências de expedições de mergulho, onde a beleza pura da natureza e sua fragilidade se tornam palpáveis”, declara a artista.
“Expedição” ocupa o espaço de forma orgânica – como a própria natureza –, com obras fixadas não apenas nas paredes, mas também suspensas do teto. Os suportes e técnicas são diversos: grafite sobre papel vegetal, bordado sobre tecido de algodão, crochê, óleo sobre tela, aquarela, cerâmica, entre outros, revelando a complexidade de um trabalho que transita entre ciência, corpo e espiritualidade.
“O objetivo dessa exposição não é apenas mostrar a estética das cavernas, mas também provocar reflexões sobre a conservação da natureza. Acredito que a arte tem um poder único de conectar as pessoas com a realidade que nos cerca, e eu espero que, ao explorar a exposição, os visitantes sintam a urgência de proteger nossos ecossistemas”, afirma Schirato. “Ter minha exposição solo no Centro Cultural Correios é uma imensa honra. Dialogar meu trabalho com a preservada arquitetura de 1922 enriquece a ideia de conservação que busco abraçar tanto pessoalmente quanto como cidadã. Preservar a história e a natureza é garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. E utilizar a arte como linguagem torna esse processo ainda mais instigante e fascinante”, complementa a artista.
“Expedição” é mais do que uma exposição – é um convite ao mergulho profundo nas entranhas da terra e da existência. Cada obra é um portal que espelha não só o mundo físico, mas dimensões invisíveis que sustentam a vida.

 Exposição: Darel
O convite apresenta a imagem centralizada do corpo de uma mulher com vestido vermelho calçando um sapato de cor branca e o seguinte texto: Ministério da Cultura e Itaú apresentam. Darel 100 anos de um artista contemporâneo. Curadoria: Denise Mattar. 9 jul a 30 ago 2025. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20. Centro - Rio de Janeiro/RJ. Terça feira a sábado, das 12 às 19h. Entrada Franca.

Serviço

Exposição: Darel
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

Exposição celebra os 100 anos de Darel Valença Lins Homenagem e reencontro com um criador essencial para a arte brasileira do século XX

O centenário de nascimento do desenhista, pintor, gravador, ilustrador e professor Darel Valença Lins (Palmares, PE 1924–Rio de Janeiro, 2017) será celebrado com a exposição DAREL – 100 anos de um artista contemporâneo, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, sob curadoria de Denise Mattar. A abertura da mostra panorâmica é quarta-feira, 9 de julho, às 16h, com temporada que se estende até 30 de agosto de 2025. Com patrocínio do Itaú Cultural, a exposição reúne cerca de 80 obras, abrangendo 70 anos de produção do artista, que marcou sua importância na história da arte do século XX pela excelência das suas litografias à cor e pinturas sensuais.
Seu legado transita entre a gravura em metal, óleo sobre tela, fotomontagem, guache, pastel, desenho e a litografia à cor – técnica da qual foi pioneiro no Brasil.
Percurso da exposição
A mostra está organizada por segmentos, a partir da fase mais conhecida de Darel, a dos anos 1950|60, das séries Topografias e Cidades Inventadas, seguidas dos Anjos. São gravuras, inicialmente em preto e branco, às quais o artista introduz pouco a pouco a cor.  No começo da década de 1970, ele faz uma mudança radical de técnica e começa a trabalhar com pastel e lápis de cera. É deste período a série Mulheres da Rua Concórdia. “Poéticas, patéticas, dolorosas e sensuais são as cenas que Darel retrata de um prostíbulo, instalado na casa em que ele viveu na infância”, descreve a curadora. Segue-se a este o conjunto intitulado Baixada Fluminense, no qual ele busca poesia em histórias inventadas sobre personagens reais. Sem medo de errar, o artista usa a digigrafia [gravação de imagem por meios digitais], associando colagem, desenho, pastel e guache. Seus últimos trabalhos são pinturas a óleo de temática floral e uma série de videoarte, realizadas em seu ateliê no bairro carioca de São Conrado nos anos 2000. Nas flores imensas transborda, mais do que nunca, a sensualidade de sua obra. A exposição conta ainda com um curta de Allan Ribeiro, em que o artista conversa com o cinegrafista sobre Dostoievski, enquanto desenha, apresentado em loop. O longa documental, também de Allan Ribeiro, que inclui suas últimas realizações de Darel, as videoartes, terá sessões programadas, no auditório do Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Quem é Darel
Criado na Usina Catende, no interior de Pernambuco, Darel começou a trabalhar muito jovem como desenhista técnico. Em 1949, já morando no Rio de Janeiro, ele começou a estudar gravura com Henrique Oswald.
Conviveu e foi amigo de Goeldi, Livio Abramo, Raymundo de Castro Maya, João Cabral de Mello Neto, Iberê Camargo, Carybé, Marcello Grassmann, Portinari, Babinski, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Mário Cravo Jr., Djanira e Morandi (na Europa).
Sobre Darel escreveram os principais críticos de arte e luminares, como Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Mário Pedrosa, Roberto Pontual, Ivo Zanini, Leonor Amarante, Olívio Tavares de Araújo, Casimiro Xavier de Mendonça e Frederico Morais.
Nascido em Palmares, Pernambuco, e falecido no Rio de Janeiro, Darel manteve-se lúcido e ativo até o fim da vida. Recebeu prêmios e menções honrosas ao longo da carreira, como o de “Viagem ao Estrangeiro”, do Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e o de “Melhor Desenhista Nacional” na VII Bienal de São Paulo [1963], onde também teve uma sala especial na edição seguinte. Atuou como ilustrador em editoras e veículos como a José Olympio, os jornais Última Hora e Diário de Notícias, além das revistas Senhor e Manchete.
Entre 1953 e 1966, ele foi diretor técnico da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, ilustrando diversas edições e seis capas de livros de Gabriel García Márquez. Foi ainda professor de gravura e litografia no MASP e na FAAP, em São Paulo, e na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
Além de dezenas de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, Darel tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu Nacional de Belas Artes, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Museu de Arte Brasileira da Faap, Palácio Itamaraty, Museu do Senado, Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Fundação Iberê, Museu do Estado de Pernambuco.
“Apesar de sua relevância histórica, Darel é hoje pouco conhecido do grande público. Sua trajetória reflete a condição de muitos gravadores brasileiros, que enfrentam a marginalização de uma técnica erroneamente considerada ‘menor’ pelo mercado de arte, por sua vocação acessível e multiplicável”, avalia Denise Mattar.

 Exposição: Carpinturas
O convite apresenta cores preta e verde florescente. E as seguintes: Centro Cultural Correios/RJ. Carpinturas. Curadoria Thiago Fernandes. Abertura 09 jul das 16h às 20h, até 30 ago 2025. de terça a sábado das 12h às 19h. R. Visconde de Itaboraí, 20. Centro - Rio de Janeiro. Apoio: Centro Cultural Correios.

Serviço

Exposição: Carpinturas
Visitação: 09 de julho a 30 de agosto
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre

CARPINTURAS, nova individual de Lin Lima no Centro Cultural Correios, RJ. O artista fluminense Lin Lima apresentará, a partir de 09 de julho no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, a exposição Carpinturas. Com curadoria de Thiago Fernandes, a mostra apresentará um novo conjunto de trabalhos realizados nos últimos meses, dando continuidade à sua pesquisa com o lápis como protagonista das obras. Nos últimos anos o artista adotou esta singela ferramenta como ponto de partida para uma série de trabalhos, onde ela assume protagonismo e poética em formas orgânicas e leves. A ideia é explorar a linha e os limites da fragilidade dos grafites, expostos até seu limite. A madeira - ou a resina - que envolve os grafites é cuidadosamente retirada, restando a mina aparente em vários tamanhos. Em seguida os lápis são meticulosamente organizados e colados sobre papel ou madeira. Nesta nova série o artista utiliza apenas lápis carpinteiro, que tem uma característica específica em relação aos demais. As composições se espalham pelo espaço expositivo e dialogam com questões que num primeiro momento causaram confusão e até certa indignação ao artista, mas que com o passar dos anos indicou novos caminhos. Segundo Lima, movimentos como o construtivismo russo, o suprematismo, o neoconcretismo e o minimalismo lhe foram muito estranhos e herméticos num primeiro momento, mas com o passar do tempo serviram-lhe como base de estudo e admiração. Antes do bacharelado em pintura, Lin Lima formou-se técnico em edificações, onde teve contato com algumas técnicas e materiais da carpintaria. “Achava mais interessante as formas de madeira para moldar o concreto do que a viga ou a laje depois de prontas. O que convencionou-se chamar gambiarra ou jeitinho nada mais é do que pura invenção e criatividade. Ou seja, arte concreta e construtiva por natureza”, acrescenta o artista. As Carpinturas surgem da interseção entre essas questões e ampliam as possibilidades de utilização de uma das ferramentas mais simples e objetivas do universo das artes visuais, dialogando com madeira e grampos, muito comuns no dia a dia de marceneiros e carpinteiros.
No dia da inauguração haverá ainda a participação mais que especial da dupla Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda com uma performance criada especialmente para a exposição.