Centro Cultural Rio de Janeiro

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  Visitação

Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural
20010-060 - Rio de Janeiro - RJ

Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).

Telefone: 0XX 21 3088-3001
E-mail: centroculturalrj@correios.com.br

Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h.
Entrada franca.
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .

O imóvel foi inaugurado em 1922

As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.

Foto da Fachada do Centro Cultural
Foto exposição selo

A inauguração oficial do Centro Cultural Correios

aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.

Suas instalações,

adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os 3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de três pavimentos interligados por um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno.

No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 199 pessoas.

Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.

Foto do Salão de Exposição
Foto do Teatro do Centro Cultural

Praça dos Correios 

uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.

  Confira as plantas baixas do Centro Cultural Correios no Rio de Janeiro

Programação

 Exposição: Escavações na Guanabara
O folder apresenta fundo na cor marrom e branco, desenho abstrato e as seguintes informações: Centro Cultural Correios apresenta: Rafael Mayer Escavações na Guanabara. Curadoria Bruna Costa 26/06 a 10/08.

Serviço

Exposição: Escavações na Guanabara
Artista: Rafael Mayer
Curadoria: Bruna Costa
Visitação: De 26 de junho a 10 de agosto de 2024
Local: Centro Cultural Correios RJ. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro RJ - Corredor Cultural, Rio de Janeiro-RJ.
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Informações: (21) 30883001 - centroculturalrj@correios.com.br
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

O Centro Cultural Correios tem o prazer de apresentar a exposição de arte "Escavações na Guanabara: A memória como meio, espalhando terra, revolvendo solo", do artista Rafael Mayer, sob a curadoria cuidadosa de Bruna Costa. Uma jornada que mergulha nas profundezas da cultura carioca, inspirando-se na pesquisa arqueológica sobre sambaquis e na técnica artística de inscrição, incisão e escavação. 

Os sambaquis, montes de conchas e resíduos deixados por povos pré-históricos ao longo da costa brasileira, são fontes valiosas de conhecimento sobre as culturas antigas que habitavam a região. Mayer, com sua profunda conexão com o Rio, canaliza a essência desses sítios arqueológicos em suas obras através dos materiais.

"Escavações na Guanabara” estará em exibição no Centro Cultural Correios de 26 de junho a 10 de agosto de 2024. A entrada é gratuita e a exposição estará aberta ao público de terça a domingo, das 12h às 19h. Junte-se a nós nesta jornada fascinante através das camadas do tempo e da imaginação!

 Exposição: No Centro
Folder com figuras abstratas na cor cinza e o seguinte texto: Centro Cultural Correios apresenta: NO CENTRO Manoel Novello Curadoria Isabel Portella 26 JUN a 10 AGO 2024.

Serviço

Exposição: No Centro
Artista: Manoel Novello
Curadoria: Isabel Portella
Visitação: De 26 de junho a 10 de agosto de 2024
Local: Centro Cultural Correios RJ. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro RJ .
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Contato: Manoel Novello E-mail: manoelnovello@uol.com.br Instagram: @jose_manoel_novello_arte

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

O Centro Cultural dos Correios RJ recebe a exposição de pintura do artista Manoel Novello, que tem como proposta apresentar sua produção recente. Utilizando uma linguagem abstrata, apoiada nos elementos básicos do desenho de arquitetura, Novello constrói imagens que nos remetem a grandes e pequenas paisagens, ou são até alusivos a detalhes construtivos. 

Com curadoria de Isabel Portella, o conjunto apresentado, é uma amostra da interpretação da paisagem urbana, que neste caso é o Centro do Rio de Janeiro, onde o Centro Cultural Correios RJ está localizado.

 Exposição: E a Cobra Fumou
O folder apresenta fundo verde militar com desenho de soldados ao fundo no centro há um desenho de uma cobra com um cachimbo e escrito Brasil. Abaixo da figura as seguintes informações na cor branca: E a Cobra Fumou: O Brasil na Segunda Guerra Mundial. Centro Cultural Correios. 26/06 a 10/08 - Terça-feira a Sábado das 12h às 19h.

Serviço

Exposição: E a Cobra Fumou
Exposição Histórica
Curadoria: Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército e o Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana.
Visitação: De 26 de junho a 10 de agosto de 2024
Local: Centro Cultural Correios RJ. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro RJ.
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: Gratuita

Contatos: 

DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL DO EXÉRCITO (21) 2519 - 5394 / 5205 sdcs@dphcex.eb.mil.br

MUSEU HISTÓRICO DO EXÉRCITO E FORTE DE COPACABANA (21) 2522-6263 comsoc@mhexfc.eb.mil.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

Em comemoração a vitoriosa campanha da FEB na Itália, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército e o Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana inauguram no dia 26 de junho de 2024 a exposição E A COBRA FUMOU: O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL no Centro Cultural Correios no Rio de Janeiro. 

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) surgiu no contexto da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil, ao lado dos aliados, uniram-se contra o movimento Nazifascista. Mais de 25 mil homens e mulheres deixaram seu país para lutarem juntos nos campos de batalha, deixando um legado de coragem, ousadia e heroísmo. 

Em E A COBRA FUMOU: O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, o público poderá conhecer um pouco mais sobre a participação do Brasil na grande guerra sob a perspectiva dos pracinhas (os combatentes brasileiros). A mostra reúne fotografias, documentos e objetos históricos que contam a valorosa trajetória dos pracinhas na Segunda Guerra Mundial.

 Exposição: Ciclos
Ciclos. Curadoria Amanda Leite e Cota Azevedo Mostra de videoarte "ciclos". Etapa 1 Poéticas do tempo / Etapa 2 Recomeços / Etapa 3 Imagens para o presente Fundo branco, letras pretas cantos em amarelo e vermelho com figuras geométricas

Serviço


Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ
Visitação:De terça a sábado, das 12 h às 19 h
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

Quem é apaixonado por Cinema poderá conferir na Mostra de videoarte como diferentes artistas exploram o tema Ciclos em poéticas de criação pelo audiovisual. Com exibições ao longo de seis meses de Abril a Setembro de 2024 onde, além das exibições haverão sessões especiais abertas ao público favorecendo a troca com os artistas no bate papo sobre suas pesquisas e obras.

  Exposição: Casa-Tempo - Assentamentos
Thiago Modesto - Assentamentos.jpg

Serviço

"Casa-Tempo: Assentamentos"
Artista: Thiago Modesto
Curadoria: Messias da Silva Oliveira
Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo - Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ
Visitação: de 17 de julho a 31 de agosto de 2024
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

Thiago Modesto apresenta a exposição 'Casa-Tempo: Assentamentos', no Centro Cultural Correios RJ, com sua série mais recente de xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido.

Com curadoria de Messias Silva de Oliveira, a exposição convida o visitante a entrar nas crenças, vivências e memórias do artista nos sertões fluminenses que atravessam sua trajetória.

O artista visual Thiago Modesto apresenta a exposição 'CasaTempo: Assentamentos', com curadoria de Messias Silva de Oliveira, no Centro Cultural Correios RJ, trazendo sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, com o objetivo de dividir suas vivências, crenças e memórias que partem principalmente de suas raízes familiares.

Os pés que atravessaram a soleira deste espaço expositivo a fim de transitar pela CasaTempo: Assentamentos, serão movidos a seguir em direção ao anfitrião que se encontra no interior da moradia. Os espectadores, conduzidos por essa figura que desterra lembranças guardadas no fundo dos cômodos da casa, são levados a perceber que o ambiente desta exposição individual do artista é uma convocação à intimidade.

Os que já foram fisgados pela poética de Thiago Modesto veem, na passagem por esse assentamento memorial que reúne as lembranças de dois sertões fluminenses emaranhados pelo verde-atlântico, uma narrativa traduzida através da série de trabalhos que são o novo capítulo desta Casa-Tempo. (Messias Silva de Oliveira - Curador)

Sobre Thiago Modesto Thiago Modesto (1989), vive e trabalha no Rio de Janeiro. Designer formado em 2009, atua como gravador autodidata e artista visual desde 2014. Criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro (no bairro de Jacarepaguá), é de família migrante de Santo Antônio de Pádua, cidade do interior do estado, divisa com o estado de Minas Gerais. Seu trabalho aborda temas ligados à ruralidade, religião e o resgate de memórias de sua própria família. Em suas obras são contadas histórias, através de personagens, símbolos e figuras que, juntos, podem levar às mais diversas interpretações, de acordo com as próprias vivências, crenças e memórias do observador. "Venho de uma família migrante de Santo
Antônio de Pádua, RJ, cidade de passado rural, localizada às margens do Vale do Paraíba. Esse é o primeiro sertão que atravessa a minha história. Desse primeiro sertão, preservo a memória da minha avó Maria de Lourdes, com quem convivi na infância. Preservo as histórias de uma família migrante, completa em vitórias e tragédias, de oito irmãs mulheres que me criaram. O segundo sertão que me atravessa é o de  Jacarepaguá, zona oeste do estado do Rio de Janeiro, segunda morada da minha família, que, em busca de melhores oportunidades, se estabeleceu e criou as raízes que me fizeram brotar e viver nessa terra de dualidades. Vivi 31 anos da minha vida em Jacarepaguá, da qual preservo o sentimento de pertencimento e ausência. Lá que convivi poucos anos com meu avô, figura enigmática, tocador de pandeiro, devoto das folias de reis, descendente de uma mulher de etnia Puris, que sofre o apagamento de sua história e da qual preservo a ancestralidade. Nesse quase não-território, que não se enquadra nos tradicionais modos de vida estereotipados do ser carioca, que se apresenta como um quase subúrbio, misturado com mansões de coronéis aposentados, que é território dos excluídos (para lá mandavam os leprosos, os malucos e os velhos) e onde a milícia fez escola, surge o termo SERTÃO CARIOCA que, atualmente, remete a um limite espacial simbólico que abrange as dimensões natural, social e cultural da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ainda hoje, neste território, permanecem valores éticos, espirituais, simbólicos e afetivos que estão vinculados à lida com a terra. Eu acredito que o território em que vivemos contribui também com a nossa  formação. E são esses os sertõesverdes que habitam minha pesquisa artística e minha formação", explica o artista.

  Exposição: O que te faz olhar para o céu?
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Serviço

"O que te faz olhar para o céu?"
Artista: Coletiva
Curadoria: Rodrigo Franco
Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo - Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ.
Visitação: de 17 de julho a 31 de agosto de 2024. De terça a sábado, das 12h às 19h.
Entrada: Gratuita
Classificação Indicativa: 14 anos
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

CENTRO CULTURAL CORREIOS APRESENTA: “O QUE TE FAZ OLHAR PARA O CEU?”, EXPOSIÇÃO IMERSIVA INÉDITA COM TRABALHOS DE MAIS DE 40 ARTISTAS BRASILEIROS

Com curadoria de Rodrigo Franco, exposição apresenta uma jornada poética e crítica sobre a conexão humana com o céu 

A partir do dia 17 de julho, o Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro recebe a exposição 'O que te faz olhar para o Céu?', idealizada por  Rodrigo Franco que, pela primeira vez, assina sozinho como curador. A mostra coletiva, que ficará em cartaz até 31 de agosto de 2024, convida o público a uma imersão reflexiva e sensorial, através de uma centena de obras, de 45 artistas, de diversas partes do Brasil, mas apresentando uma vasta exploração artística e cultural sobre os múltiplos significados e interpretações do céu na vida humana.

É impossível falar sobre “O que te faz olhar para o céu?” sem passar pela trajetória de Rodrigo, diretor de arte e cenógrafo que, com a pandemia, precisou se redescobrir, tendo curado e cocriado exposições de sucesso no Rio de Janeiro. Por conta dos efeitos psicológicos  acentuados pelo isolamento e medos do que acontecia à época, somados as pressões de seu grande e resiliente envolvimento em sua última exposição, passou por um burnout seguido de uma depressão profunda. Após 4 meses completamente inerte, recebeu o convite dos Correios e sentiu que era hora de voltar. “Foi bem impressionante porque, a partir do momento que comecei o processo de criação da exposição, percebi que o tema já estava lá, me rondando e me atravessando de alguma forma. A troca com os artistas foi tão intensa que acabou se tornando um processo curativo, que me fez olhar novamente para cima e para dentro de mim”, conta. 

Como grande apreciador e consumidor de arte, Rodrigo explica que a seleção dos artistas se deu por uma identificação pessoal cuja pesquisa aborda questões que lhe são caras e estão dentro do contexto de debate da exposição. “Eu não fui uma criança livre para fazer minhas escolhas. E depois de todo esse diálogo com os artistas, me dei conta que tudo o que gostaria de ter realizado artisticamente está se materializando agora, através do trabalho desses artistas, como uma forma de colocar para fora minhas questões e angústias”, diz.

Desta forma, o que o público poderá ver não são respostas literais e/ou trabalhos figurativos sobre o céu (apesar de também estarem lá), mas diferentes manifestações artísticas, entre, pinturas, fotos, instalações, performances, vídeos e esculturas, de olhares diversos e plurais, que falam, na sua maioria, sobre o céu interior de cada um, isto é: o que os instigam a criar? O que os movem? 

A exposição 'O que te faz olhar para o Céu' é uma jornada poética e crítica, uma oportunidade única para refletir sobre nosso lugar no universo e as múltiplas formas de conexão com o céu. Rodrigo Franco, em sua primeira curadoria individual de artes visuais, compartilha sua visão e experiências pessoais, trazendo à tona questões existenciais e sociais profundas através da arte, buscando pautar agendas urgentes e convidando o público também a olharem para seus infinitos céus interiores.

SOBRE RODRIGO FRANCO – Diretor criativo da Ostra Estúdio, nascido e criado no subúrbio carioca, Rodrigo tem mais de 20 anos de experiência em cenografia de eventos, direção de arte de exposições temáticas e imersivas. Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal Fluminense e pela Universidad da Coruña, na Espanha, também estudou na Escola de Belas Artes da UFRJ, além de ser pós-graduado
em Design do Entretenimento pelo IED - Instituto Europeo di Design. Atualmente, cursa Arquitetura e Urbanismo na Universidade Santa Úrsula e se prepara para seu primeiro mestrado.

Rodrigo possui uma vasta vivência local e internacional, tendo passado temporadas em países como Angola, África do Sul, Espanha e Inglaterra, o que enriqueceu seu repertório e habilidades. Em 2021, assinou sua primeira exposição temática, "I.A. Irreversível. Agora.", na Cidade das Artes. Recentemente, co-criou a exposição "Celular 50" no Museu do Amanhã, que atraiu 149.376 visitantes de maio a agosto de 2023.

Com uma carreira marcada por destemor e curiosidade incessante, Rodrigo Franco desenvolveu a capacidade de atuar em múltiplas frentes de trabalho, todas entrelaçadas por sua paixão pela arte. Agora, beirando os 40 anos, realiza seu sonho e um salvamento íntimo com sua primeira exposição como curador de artes visuais, "O que te faz olhar para o céu?".

  Exposição: Ocupação
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Serviço

"Ocupação"
Artista: Jabim Nunes
Curadoria: Oswaldo Carvalho
Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo - Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ.
Visitação: de 17 de julho a 31 de agosto de 2024. De terça a sábado, das 12h às 19h.
Entrada: Gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

Exposição resgata luta de mulheres carentes por moradia na periferia carioca.

Mostra “Ocupação”, do artista visual Jabim Nunes, com curadoria de Osvaldo Carvalho, fica em cartaz do dia 17 deste mês a 31 de agosto, no Centro Cultural Correios.

O artista visual Jabim Nunes apresenta no Centro Cultural Correios a mostra “Ocupação”, inspirada na vivência que teve no Assentamento de Mulheres, em Mesquita, na periferia carioca, em meados da década de 1990. Licenciado em Educação Artística, na época ele desenvolvia ações culturais no local em que mulheres carentes, a quase totalidade negras, lutavam por moradia.

Com curadoria de Osvaldo Carvalho, a exposição começou a ser projetada pelo artista em meio ao recolhimento imposto pela pandemia da Covid-19, depois de permanecer em estado de latência no seu íntimo por cerca de 30 anos. Assim que possível, ele revisitou a antiga região da ocupação de mulheres para recolher fragmentos de móveis, janelas, portas e telhados, os quais separou por qualidade, textura e coloração.

Jabim, de 61 anos, nascido em Paraty, filho de um velho construtor de barcos artesanais de cedro e de casas na cidade do sul fluminense, aplainou as madeiras, devolveu a elas suas cores originais e transformou-as em obras de arte esculpidas, rememorando o que vivenciara no território então ocupado. “Estacas, espaços demarcados, sonhos, emoções e superações daquelas mulheres que ergueram com as mãos suas próprias casas, algumas delas, inclusive, buscando escapar da violência doméstica que sofriam por parte de seus ex-companheiros e que também atingia os filhos”. 

Em um trecho do texto curatorial, Osvaldo Carvalho, nome prestigiado na cena artística contemporânea, comenta sobre o trabalho do artista: “O despojamento dos materiais, aliado ao rigor da fatura de Jabim Nunes, nos revela um aspecto distinto em sua trajetória permeada pelas premissas de formas simples, mas não simplistas; há aqui comprometimento técnico, sem faltar emoção; não há renúncia, há desejo; não há ilusões, mas fatos concretos”.

A mostra, na qual o artista trabalhou de 2020 para cá, é composta de três séries inéditas abrigadas nas instalações “Terra Batida”, “Assentamento” e “Complexo”. A primeira destaca a força e a resiliência da comunidade na luta por moradia – são 17 esculturas semelhantes 
aos compactadores e mais a caixa de terra, como símbolos de construção e transformação. 

A segunda, “Assentamento”, é referenciada no antropólogo norte-americano e escultor pósminimalista Richard Nonas e caracteriza-se pela imersão na monocromia e na beleza bruta da madeira. Nela, o artista demonstra um profundo respeito pela tradição artesanal, valorizando as qualidades únicas que a madeira oferece para a transformação e a consequente criação artística.

Por fim, "Complexo" remete a um universo urbano, a moradias de traços simples e autênticos que homenageiam a arquitetura resiliente dos morros cariocas. É uma instalação orgânica, composta por dezenas de miniaturas. A simplicidade dos materiais faz refletir sobre a vida simples dos moradores nas comunidades que, por sua resiliência, sobrevivem com o mínimo de recursos disponível, defendendo a memória da permanente realidade. 

Na sua trajetória de arte-educador e de artista, com participação em exposições no Rio, onde mora, no país e no exterior e com obras em acervos de instituições públicas, Jabim sempre privilegiou a sustentabilidade e a relação arte-natureza.

  Exposição: Terrosa
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Serviço

"Terrosa"
Artista: Mery Horta
Curadoria: Carolina Rodrigues
Local: Centro Cultural Correios RJ – 2º Andar – Sala de Vídeo - Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro – Corredor Cultural, Rio de Janeiro / RJ.
Visitação: de 17 de julho a 31 de agosto de 2024. De terça a sábado, das 12h às 19h.
Entrada: Gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Informações: (21) 3088 3001 – centroculturalrj@correios.com.br

A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes.

EXPOSIÇÃO “TERROSA” É INAUGURADA NO CENTRO CULTURAL CORREIOS

Com curadoria de Carolina Rodrigues, segunda exposição individual da artista Mery Horta apresenta obras inéditas que partem de questões  relacionadas à ecologia e ao corpo negro feminino e ainda terá lançamento do catálogo impresso gratuito.

Segunda exposição individual da artista Mery Horta, “Terrosa” realiza sua abertura às 16h do dia 17 de julho, na Sala B do Centro Cultural  Correios RJ, no Centro do Rio de Janeiro. Sob curadoria de Carolina Rodrigues e com entrada gratuita, a mostra oferece ao público mais de 10 trabalhos inéditos entre esculturas e performance que partem de questões relacionadas à ecologia e ao corpo negro feminino, utilizando materiais orgânicos em fase de pré e pós vida. Em “Terrosa”, Mery Horta mergulha em cores, cheiros e texturas e cria um universo permeado por seres que surgem da terra. Através de deusas pagãs, organismos que pendem e se esgueiram pelo espaço, a artista fabula encantarias e elabora
uma visualidade toda inspirada em questões ligadas à ecologia e aos ciclos do corpo feminino. Este projeto foi contemplado com o edital Apoio às Artes Visuais - Lei Paulo Gustavo - SECEC RJ.

“Vejo as obras desta minha segunda individual como gestos que ganham força vital, como uma fabulação de vidas que existem antes do tempo ser tempo, que sempre escreveram aqui e estarão depois de nós. O nome da exposição, assim como suas obras, ou seres, surgem da terra, como se escrevessem ali dormentes e são despertados para que possamos contemplar, mas também nos nutrirmos de suas existências. Gosto de pensar
que a galeria se transforma em um microcosmos e somos convidados a compartilhar essa existência com esses encantados que ali estão, numa imersão sensorial com gosto e cheiro de terra, cor de entranhas. ‘Terrosa’ significa, para mim, vida”, suspira Mery Horta. 

Mery teve a ideia da exposição em 2023, enquanto pesquisava para a criação de “Cio da terra”, seu solo de dança contemporânea. “Senão a necessidade de expandir a performance para outros materiais com os quais eu já vinha trabalhando há alguns anos. A pesquisa em dança já havia sido influenciada pelas artes visuais e, agora, devolvo essa influência. Esse desejo se materializa por meio de esculturas em obras que compõem uma grande instalação. A escultura, assim como os materiais utilizados, como é o caso do urucum, vêm de um desenvolvimento da minha pesquisa em artes visuais desde 2019, quando me deparo em meio ao meu trabalho de performance com o sangue menstrual e, portanto, com a cor vermelha. A partir daí o vermelho se expande para outras simbologias relacionadas principalmente ao corpo feminino e à ancestralidade afro-brasileira e indígena”, sintetiza a artista.

Dentre as criações da exposição Mery Horta destaca a escultura Sapira, um dos trabalhos que se mostrou como um grande desafio em sua criação. “Essa obra toda na base de madeira foi feita, assim como as outras da exposição, com madeira rejeitada pela natureza, ou seja, minha equipe realizou uma longa busca em diversas cidades do Rio de Janeiro até encontrar um tronco rejeitado que fosse semelhante ao formato base que eu havia desenvolvido no croqui. Quando encontramos esse tronco, que era de abacateiro, recolhemos galhos rejeitados de cajueiro para a sustentação da base e, só então, começamos a trabalhar na construção de Sapira”, relembra. 

Após o trabalho de marcenaria que foi realizado para chegar à forma final da escultura, ainda foi implementado nela um tratamento anti-cupim. “E, só então, acrescentei a pele, em cerca de seis quilos de semente de urucum, seus cabelos-patas e as outras partes da sua carcaça”, adianta Mery. Em paralelo ao trabalho de criação, o caminho desenvolvido por Carolina Rodrigues na curadoria foi diferente do que é comumente feito, quando um curador reúne uma série de obras de um artista e desenvolve uma narrativa.

“Essa exposição demandou um trabalho mais atento e profundo. Quando iniciei o acompanhamento curatorial, existia um conceito e um texto, depois foram surgindo os croquis, a escolha dos materiais e o processo de desenvolvimento das obras. Todo esse passo a passo foi feito com visitas ao ateliê da Mery e diálogo constante. Conceber essa exposição como uma instalação que dialoga muito com a linguagem da performance
também parte de um conhecimento profundo da trajetória da artista. São muitos anos de trocas no campo da pesquisa e muitas abordagens em comum, como o conceito de matrilinearidade presente em seus últimos anos de produção”, pondera Carolina. 

A exposição contará ainda com um catálogo impresso, que será lançado gratuitamente dia 17 de agosto, às 15h, também no Centro Cultural Correios, com um bate papo com as artistas convidadas Irene Peixoto, Mariana Maia e Ruth Torralba e performance de Mery Horta. “Nessa exposição tenho a felicidade de contar com um catálogo impresso com textos de várias colaboradoras e fotos de ateliê e da exposição. Além de textos poéticos que escrevi ao longo do processo de criação, o catálogo conta com textos da curadora Carolina Rodrigues e das artistas convidadas Irene Peixoto, Ruth Torralba e Mariana Maia”, finaliza Mery.