Centro Cultural Rio de Janeiro
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Corredor Cultural
20010-060 - Rio de Janeiro - RJ
Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).
Telefone: 0XX 21 3088-3001
E-mail: centroculturalrj@correios.com.br
Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h.
Entrada franca.
A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .
O imóvel foi inaugurado em 1922
As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.
A inauguração oficial do Centro Cultural Correios
aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.
Suas instalações,
adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os
3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de
três pavimentos, com galerias preparadas para exposições de arte, interligados por
um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão
panorâmica de todo o ambiente interno.
No segundo andar, se encontra a Sala de Vídeo, espaço preparado para receber
projetos de Audiovisual, Palestras, Workshops entre outros, e capacidade para 40
pessoas.
No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 170
pessoas. Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.
Praça dos Correios
uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.
Planta do Centro Cultural do Rio de Janeiro (.pdf 1kb)
Programação

Serviço
Exposição: Contrapeso
Abertura: 28 de maio de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
O artista plástico carioca Douglas Knesse, apresenta a exposição individual “Contrapeso”, com abertura marcada para o dia 28 de maio, das 16h às 20h, no Centro Cultural Correios, no Centro do Rio de Janeiro. Com curadoria de Daniela Avellar, a mostra apresenta um conjunto de 30 obras, produzidas nos seus últimos anos de carreira.
Em sua individual “Contrapeso”, Knesse expõe obras onde experimenta as possibilidades dos materiais que escolhe para expressar sua arte, como a lona de caminhão, material reciclado e partes de quiosqes desativados da orla do Rio.
“Sempre achei as lonas de caminhão lindas, cheias de histórias. Um dia, vi um caminhão enorme passar, parei o motorista e pedi a lona. Ali, percebi: aquela lona imperfeita, remendada, marcada por todas as rotas e tempestades que enfrentou, era exatamente o que eu procurava. Ela carregava histórias sem dizer uma palavra — assim como nós, que somos feitos dos caminhos que escolhemos, dos tombos que levamos e dos remendos que fazemos para seguir em frente”, explica Knesse.
Para a curadora da exposição do Rio, Daniela Avellar, a exposição individual de Douglas Knesse é uma oportunidade para o artista experimentar os limites e as possibilidades dos materiais que escolhe como suporte para sua pintura — elementos que parecem centrais em sua prática. A lona de caminhão reaproveitada — carregada de rugosidades, texturas e memórias — assume nesta mostra uma presença também objetual e instalativa. Embora expressivo, o gesto de Knesse carrega uma leveza, como se permitisse ao material respirar. Nas pinturas realizadas sobre lona de algodão, essa espontaneidade ganha ainda mais força, revelando uma inscrição ainda mais pictórica.

Serviço
Exposição: O Que Se Vê, Não É Tudo
Abertura: 28 de maio de 2025
Visitação: de 29 maio a 12 de julho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
A Máquina do Mundo” – Beatriz Calmon
O Centro Cultural Correios e a Galeria Athena têm o prazer de anunciar a abertura da exposição O que se vê, não é tudo, individual de Pandro Nobã com curadoria de Thayná Trindade. A inauguração acontece no dia 28 de maio, das 16h às 20h.
O artista carioca ocupa a sala A, no terceiro andar do prédio histórico localizado no centro do Rio de Janeiro, com cerca de 15 pinturas inéditas e uma instalação de 50 conchas, de tamanhos variados, pintadas a óleo. As conchas funcionam como dispositivos de memória, que conectam o passado ao presente, junto à retratação da capoeira angola - elemento central em muitas das obras da mostra -, que surge como ponto de partida para revisitar a história da formação do Brasil e a história de corpos ancestrais.
Mas, para além de um saber histórico sobre a origem da luta e da dança angolana, suas pinturas também servem como memórias pessoais. Nobã relata sua relação familiar com a capoeira, que está presente na sua vida desde a infância. Por trás de uma imagem de roda de capoeira estão símbolos, signos e memórias que não se mostram visualmente, como aponta o título da exposição.
“Ele [Pandro Nobã] não pinta cenas de capoeira: ele convoca o que nela escapa ao olhar apressado – a força do silêncio entre um toque e outro, o feitiço contido no gesto suspenso”, comenta Thayná Trindade. Pandro elabora imagens onde o corpo ancestral dança, onde o traço é também memória, encantamento e continuidade. “Na Penha, bairro de ladeiras santas e profanas, corpos dançam como quem reza, como quem luta, como quem se lembra. Cada gesto é uma encruzilhada: lugar de memória, de feitiço e de invenção. O berimbau canta baixo, mas o som se dissipa– chama de volta os que vieram antes, firma os pés dos que ainda virão.” – Trecho do texto curatorial.
A exposição O que se vê, não é tudo fica em cartaz no Centro Cultural Correios até o dia 12 de Julho.

Serviço
Exposição: Grande Sertão
Abertura: 28 de maio de 2025
Visitação: de 29 maio a 12 de julho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
A exposição Grande Sertão, de Graça Craidy (1951, Ijuí/RS), é um casamento das artes visuais com a literatura, inspirado no maior romance brasileiro do século XX, o famoso livro Grande Sertão: Veredas (1956), do médico, diplomata, escritor da Academia Brasileira de Letras João Guimarães Rosa (1908, Cordisburgo/MG - 1967, Rio de
Janeiro/ RJ).
Reconhecido tanto por sua linguagem dita inventada quanto por sua narrativa instigante e aventuresca, o livro retrata um Brasil profundo, em plena mudança do Império para República, a contragosto dos senhores de terra e coroneis, que viam no poder central republicano a anulação do seu poder histórico, exercido nas pequenas comarcas desde o tempo das sesmarias.
Nesse momento de surdas batalhas entre fazendeiros e seus jagunços contra a polícia e os novos políticos representando a República, um sertão recortado por rios, veredas, coqueiros-buritis, pássaros e animais selvagens acoita homens comuns, incomuns, à cata de poder e de Deus, em fuga da morte e do Diabo, divididos entre o Bem e o Mal, regurgitando questões caras à humanidade, como o amor, e mais que amor, o amor entre dois guerreiros: Riobaldo e Diadorim. Composta por 52 obras em óleo, acrílica e aquarela, que retratam o escritor Guimarães Rosa, os principais personagens, Riobaldo, Diadorim, Joca Ramiro, Hermógenes, Zé Bebelo, Otacília, Nhorinhá, entre outros e a flora e a fauna do Cerrado, a exposição Grande Sertão, abre na quarta-feira, 28 de maio. Será às 16h, no piso 3 - Salas B e C - do histórico Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, no icônico prédio da Rua Visconde de Itaboraí, Centro do Rio de Janeiro.

Serviço
Exposição: Veículos das Cores
Artistas: Marco Velasquez
Curadoria: Carlos Dimuro
Abertura: 14 de maio de 2025
Visitação: de 15 de maio a 28 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
O Centro Cultural Correios tem a honra de apresentar a exposição “Veículo das Cores: Do Chão às Alturas”, uma jornada sensorial e sacra inédita, assinada pelo artista brasileiro-espanhol Marco Velasquez. A mostra convida o público a embarcar em uma experiência artística que transcende limites, percorrendo o caminho da terra ao céu, da matéria ao divino.
O grande destaque da exposição é a primeira homenagem expositiva ao Papa Americano Leão XIV, Robert Francis Prevost, uma reverência inédita no universo das artes visuais. A obra central, intitulada HABEMUS PAPAM – LEÃO DE JUDÁ – UM RUGIDO QUE VEM DO CÉU, foi batizada pelo curador Carlos Dimuro e simboliza a força espiritual e o impacto global do pontífice.
A imagem do Leão, retratada com intensidade e profundidade, representa a majestade, a coragem e a liderança do Papa Leão XIV, associando sua figura à do “Leão de Judá”, um símbolo bíblico de poder e justiça. Segundo o artista, a obra é um chamado à reflexão sobre a Presença Cristica que se manifesta na humanidade, reconectando nossa essência com o Divino.
“Esta exposição é uma celebração da fé, da cor e do espírito. A homenagem ao Papa Leão XIV representa não apenas sua importância para a Igreja Católica, mas também sua influência como símbolo de renovação e esperança em tempos desafiadores”, afirma Marco Velasquez.
A exposição estará aberta ao público no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro por tempo limitado. Uma oportunidade única de vivenciar a arte como expressão do sagrado e da transformação.

Serviço
Exposição: Denso e Sutil
Artistas: Stella Mariz
Curadoria: Shannon Botelho
Abertura: 14 de maio de 2025
Visitação: de 15 de maio a 28 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Stella Mariz apresenta a exposição individual "Denso e Sutil", no Centro Cultural Correios Rio de JaneiroA exposição Denso e Sutil reúne um recorte da produção de Stella Mariz sintetizado em três séries de trabalhos: as foto-pinturas em alto-relevo, os “Recortes” - desenhos por pressão em papel, e as esculturas em bronze com formas humanas. Suas obras conduzem o olhar para além da perspectiva tradicional. Com curadoria de Shannon Botelho, a mostra propõe um deslocamento da percepção, em que sombras ganham corpo e volumes instauram uma nova narrativa espacial.
O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro convida para a inauguração da exposição individual Denso e Sutil, da Stella Mariz, no dia 14 de maio de 2025
(quarta-feira), das 16 às 20h, na Galeria C, no segundo andar da instituição.
Dois adjetivos à primeira vista contraditórios dão nome à mostra com curadoria de Shannon Botelho. Denso e Sutil aponta para a tensão entre extremos — justamente onde reside a essência do trabalho de Stella Mariz. A exposição reúne cerca de 30 obras que exploram os limites entre bidimensionalidade e tridimensionalidade em três séries de trabalhos que atravessam a escultura, a pintura, a fotografia, a costura e o bordado, propondo uma reflexão sobre o desenho e a paisagem na contemporaneidade.
“O escultórico é o eixo em torno do qual orbitam as demais linguagens da artista”, aponta o curador. A tridimensionalidade é um traço que acompanha toda a trajetória de Stella, desde sua aproximação inicial com as artes visuais. Médica de formação, ela desenvolve sua obra com um olhar atento ao corpo, aos gestos, às marcas da matéria. Em suas mãos, o ato de construir se aproxima do ritual: formas se erguem pela paciência do gesto e pela escuta sensível do material.
A paisagem como tensão entre plano e espaço
Na exposição, o público se depara com a série de foto-pinturas em alto-relevo. Iniciada a partir de registros fotográficos de ruínas feitos durante uma viagem a Portugal, a pesquisa se desdobra em composições que também evocam paisagens brasileiras. Nessas obras, a artista confere tridimensionalidade às imagens, transformando superfícies fotográficas em volumes que dialogam com o campo da escultura. “Ao espessar as camadas, ao sobrepor superfícies, Stella rompe a bidimensionalidade da fotografia, criando uma zona ambígua, quase tátil, onde a imagem se desestabiliza e nos convoca ao estranhamento”, escreve Shannon Botelho no texto de apresentação da mostra.
Um elemento recorrente na obra de Stella Mariz são as faixas vermelhas. Presentes em diferentes momentos de sua produção, elas estruturam as composições, imprimem um tom solene e introduzem uma tensão visual marcante. Na exposição, esse elemento atinge sua forma mais concreta em três esculturas em bronze — Totem, Tensões e Barroco I, II, III — onde a cor ganha corpo como matéria, transformando-se em gesto solidificado.
Também integra a exposição a série Recortes, que reúne esculturas em papel e marca uma fase mais recente da produção da artista. Nessas obras, as linguagens do desenho, da pintura e da escultura se fundem, dando lugar a composições onde o gesto é expressão direta da subjetividade. O papel, utilizado como suporte, surpreende pela densidade que adquire ao ser marcado por pressões, raspagens e incisões. Duas obras de grande impacto integram essa série: Painel (2024), de escala monumental, será apresentada suspensa do teto ao chão da galeria, flutuando sobre um ambiente azul; e a instalação site-specific Azul (2025), um desenho recortado colado diretamente na parede. A exposição conta ainda com 16 trabalhos em desenho recortado, hora sobre pintura acrílica, hora apresentados dentro de caixas acrílicas.
“Denso e Sutil é, afinal, um modo de fazer e de pensar”, escreve Shannon Botelho. Na tensão entre opostos – peso e leveza, presença e apagamento – a artista constrói um espaço ambíguo de contemplação e sentido. Um campo em que olhar e pensamento são continuamente convocados a permanecer.
A Artista
Stella Mariz nasceu no Porto, Portugal. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Desenvolve trabalhos tridimensionais transitando pela escultura figurativa, desenho, foto- pinturas em alto relevo, fotografia, videoinstalações e é cirurgiã plástica. Possui pós-graduação em História da Arte, PUC Rio, e pós-graduação em Arte e Filosofia, PUC Rio. Fez residência artística no Art Students Leage, NY, residência artística no Atelier Charles Watson, RJ, cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ, recebeu prêmio no Salão Nacional de Arte em Cuba e fez inúmeras exposições coletivas e individuais. Em sua trajetória, criou várias séries com técnicas elaboradas especialmente para diversos resultados formais.

Serviço
Exposição: O Ordinário Extraordinário Cotidiano
Artistas: Carla Duncan e Luiz Pasqualini
Texto: Ana Carla Soler
Abertura: 14 de maio de 2025
Visitação: de 15 de maio a 28 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
O Ordinário Extraordinário Cotidiano" - Carla Duncan e Luiz Pasqualini
A partir de 14 de maio, o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro O ordinário extraordinário cotidiano, exposição coletiva que apresenta pinturas em tinta a óleo acrílica de Carla Duncan e Luiz Pasqualini. Partindo de seus próprios territórios de origem, Belém do Pará e o Grande ABC, respectivamente, os artistas trazem olhares particulares sobre o cotidiano nas cidades.
Com texto de Ana Carla Soler, a mostra itinerante foi apresentada pela primeira vez na OMA Galeria, em São Paulo, e destaca o potencial poético de cenas aparentemente banais. Duncan, natural de Belém do Pará, concentra seu olhar na paisagem humana e comercial das cidades amazônicas em pinturas de pequena escala. Ao retratar o cotidiano de portos, feiras e pequenas vendas, a artista revela a vida nesses espaços e seu papel na preservação de saberes ancestrais da cultura paraense, hoje ameaçados pela gentrificação urbana. Para a artista, que atualmente vive em São Paulo, a pintura também é uma forma de criar novas relações com sua cidade natal.
Pasqualini, por sua vez, volta-se para o cotidiano de bares e botequins do Grande ABC, onde nasceu e vive até hoje. Frequentando os espaços de forma solitária, o artista captura gestos fugazes, personagens solitários e encontros triviais que muitas vezes passam desapercebidos. Com uma paleta vibrante onde o verde se destaca, suas pinturas não se pretendem realistas, mas prezam pelo afeto e pela expressividade, levando o espectador a inventar histórias para os personagens retratados.
A mostra segue em cartaz no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro até 28 de junho, com entrada gratuita.

Serviço
Exposição: Do Sal ao Estreito
Artistas: Ian Salamente
Curadoria: Rayssa Veríssimo
Abertura: 14 de maio de 2025
Visitação: de 15 de maio a 28 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Do Sal ao Estreito: Ian Salamente inaugura sua primeira individual no Rio de Janeiro A partir de 14 de maio, o Centro Cultural Correios apresenta "Do Sal ao Estreito", primeira exposição individual de Ian Salamente na cidade do Rio de Janeiro, com curadoria de Rayssa Veríssimo. Natural de Cabo Frio, o artista investiga em sua pintura as relações entre travessia, trabalho e sonho.
Reunindo um conjunto inédito de obras, Ian transforma o sal em símbolo do trabalho e do corre artístico. A partir de paisagens de salinas desérticas, inspiradas em sua cidade natal, o artista constrói uma crítica aos deslocamentos movidos pelos sonhos, erguendo em suas pinturas o que chama de Estreito — a terra da promessa, onde, no entanto, muitos encontram a solidão e o desamparo.
Ao incorporar à pintura elementos da paisagem urbana — como toldos, sinaleiras, caçambas e bueiros — Ian atravessa as margens da cidade e cria uma simbologia que tensiona a relação entre o urbano, o acesso e as distâncias. Como aponta a curadora Rayssa Veríssimo, também natural de Cabo Frio, “as distâncias se revelam na obra de Ian como subjetivas, afetivas e sociais, para além de geográficas”.
Em cartaz até 28 de junho, "Do Sal ao Estreito" propõe um olhar sensível e crítico sobre os caminhos percorridos por quem vem de fora dos grandes centros, discutindo a experiência de viver e fazer arte a partir das bordas.

Serviço
Exposição: A Natureza Fantástica
Artistas: Patrícia Fairon
Curadoria: Marco Cavalcanti
Abertura: 16 de abril de 2025
Visitação: de 17 de abril a 07 de junho de 2025
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Patrícia Fairon apresenta a exposição "Natureza Fantástica", no Centro Cultural Correios RJ, onde explora a essência e formatos variados das paisagens naturais A artista plástica Patrícia Fairon apresenta a exposição "Natureza Fantástica", no Centro Cultural Correios RJ, com curadoria de Marco Cavalcanti, explorando um universo onde a natureza se revela em toda a sua complexidade e beleza, através do seu olhar, que captura a essência de paisagens em formatos variados, criando uma experiência visual que transcende ao olhar comum, apresentando paisagens naturais em uma profusão de cores e formas de um universo pictórico singular.
São pinturas a óleo e acrílica sobre tela e papel, e lembram que embora as formas da natureza possam parecer estáticas, elas estão imersas em um movimento constante, refletindo a eterna dança da vida. Cada pincelada revela a emoção que a natureza provoca, desde a serenidade das paisagens tranquilas até a intensidade dos momentos de fúria.
Seja na terra, no mar ou nos céus, a mostra nos leva a contemplar as dualidades da natureza: sua calma e tempestade, sua beleza e brutalidade. Uma fonte inesgotável de inspiração, a natureza impulsiona a artista a explorar formas, cores e abstrações, que contam histórias, falam de emoções e sentimentos, apesar de uma aparente e pretensa desordem fantástica que revela em ultima instância a ordem primordial do universo.
Uma vez em Buenos Aires, Patricia Fairon frequentou a Escola Prilidiano Pueyrredón e os estúdios Guillermo Roux, Gabriela Aberastury e Anna Rank. Embora comente que esses workshops lhe deram técnicas e ideias pelas quais ela é muito grata, seu trabalho difere claramente do de seus mentores. Nascida em Santa Cruz do Sul, R.S., BRASIL. Atualmente mora no Rio de Janeiro e Buenos Aires A artista realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Argentina.