Centro Cultural Rio de Janeiro
Centro Cultural Correios Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro Corredor Cultural 20010-060 - Rio de Janeiro - RJ
Como chegar: Metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção a Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas ( Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a Av. Rio Branco/Uruguaiana).
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Telefone: 0XX 21 3088-3001 E-mail: centroculturalrj@correios.com.br
Funcionamento: O Centro Cultural Correios recebe visitantes de terça-feira a sábado, das 12 às 19h. Entrada franca. A unidade conta com acesso para pessoas cadeirantes .
O imóvel foi inaugurado em 1922
As linhas arquitetônicas da fachada, em estilo eclético, caracterizam o prédio do início do século, construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro. Mas isto não ocorreu e o prédio foi utilizado, por mais de 50 anos, para funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Na década de 80, o imóvel foi desativado para reformas, sendo reaberto em 2 de junho de 1992, parcialmente restaurado, para receber a "Exposição Ecológica 92", evento integrante do calendário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - RIO 92.
A inauguração oficial do Centro Cultural Correios
aconteceu em agosto do ano seguinte, com a Exposição Mundial de Filatelia - Brasiliana 93. Desde então, o Centro Cultural Correios vem marcando a presença da instituição na cidade com promoção de eventos em áreas diversas, como teatro, vídeo, música, artes plásticas, cinema e demais atividades voltadas à integração da população carioca com formas variadas de expressão artística.
Suas instalações,
adequadas à realização de diversificada programação, ocupam integralmente os 3.480m2 da área do prédio. O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro é dotado de três pavimentos, com galerias preparadas para exposições de arte, interligados por um elevador, também do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno.
No segundo andar, se encontra a Sala de Vídeo, espaço preparado para receber projetos de Audiovisual, Palestras, Workshops entre outros, e capacidade para 40 pessoas.
No andar térreo, está localizado o Teatro com 320 m² e capacidade para 170 pessoas. Também no térreo há uma Galeria de Arte para pequenas mostras. No segundo e terceiro pavimentos, estão localizadas dez salas de exposições, com infraestrutura e iluminação propícia a eventos de grande porte.
Praça dos Correios
uma área aproximada de 1,3 mil m² ao ar livre, com espelho d'água e suporte de uma concha acústica, que pode receber um público numeroso para eventos a céu aberto. O local também está apto a acolher ações propostas por artistas, curadores e produtores culturais.
Planta do Centro Cultural do Rio de Janeiro (.pdf 1kb)
Programação

Serviço
Exposição: Passagens, Vertígios
Artista: Sheila Mancebo
Curadoria: Bruna Costa
Abertura: 10 de dezembro de 2025
Visitação: de 10 de dezembro a 21 de fevereiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
A exposição “Passagens, vestígios” reúne obras inéditas de Sheila Mancebo no Centro Cultural Correios RJ.
Mostra investiga os ciclos e a memória dos materiais, articulando resíduos têxteis e plásticos ao histórico de transformação do polo têxtil de Nova Friburgo.
A exposição “Passagens, vestígios” apresenta obras de Sheila Mancebo no Centro Cultural Correios RJ, com abertura em 10 de dezembro. A mostra reúne trabalhos inéditos desenvolvidos a partir de resíduos têxteis e plásticos coletados em confecções da região serrana fluminense. A artista utiliza fragmentos descartados para investigar relações entre tempo e transformação e permanência. Ao prensar tecido com plástico e operar cortes, dobras e sobreposições, desloca questões tradicionais da pintura para materiais não convencionais, explorando transparência, opacidade e variações sutis de cor.
Os trabalhos resultam de um processo de reorganização do excedente industrial. Retalhos irregulares são modulados e recombinados, criando composições que buscam ordenar aquilo que originalmente surge como sobra. Mesmo transformados, carregam marcas do uso anterior, preservando sinais de curvaturas, torções e dobras que introduzem memória e acaso no conjunto. A artista propõe, assim, uma reflexão sobre o ciclo de descarte e reaproveitamento presente tanto na indústria local quanto no cotidiano.
A curadoria de Bruna Costa aproxima essas experimentações da história do polo têxtil de Nova Friburgo, que se reinventou após o fechamento das grandes fábricas ao longo do século passado. O material utilizado por Sheila integra essa cadeia produtiva que se reconfigurou em torno de pequenas confecções. A presença de formas circulares e semicirculares, muitas vezes estruturadas por bastidores, reforça a ideia de ciclo e remete tanto a práticas manuais de costura quanto à observação de ritmos naturais.
“A partir dos anos 1980, com o fechamento de grandes fábricas e a consequente onda de desemprego, os operários de Nova Friburgo precisaram reinventar seus modos de subsistência a partir do próprio ofício. Nesse processo, pequenas confecções passaram a ocupar o lugar dos antigos parques industriais e deram origem a uma nova economia baseada na produção de moda íntima e fitness, que acabaria por transformar a cidade em referência nacional. Diante da máquina da modernidade quebrada, a população reuniu os cacos e resíduos deixados pela indústria para construir um presente possível, capaz de vestir e sustentar novos modos de vida” contextualiza a curadora.

Serviço
Exposição: Amazônidas
Curadoria: Renata Costa
Abertura: 10 de dezembro de 2025
Visitação: de 11 de dezembro a 21 de fevereiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Exposição “Amazônidas” Celebra a Potência Feminina e Artística da Amazônia no Rio de Janeiro.
O Instituto Mulheres Artistas da Amazônia (IMAA) desembarca no Rio de Janeiro para apresentar a exposição “Amazônidas” no Centro Cultural Correios. O instituto tem como objetivo fortalecer e dar visibilidade à rica produção artística feminina da Amazônia. A abertura (vernissage) ocorrerá no dia 10 de dezembro de 2025, e a visitação, que é gratuita, seguirá de 11 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026.
Com a curadoria de Renata Costa, “Amazônidas” reunirá quatorze artistas que apresentarão 38 obras, propondo uma reflexão profunda sobre a identidade cultural na Amazônia, através de diversas linguagens, como pinturas, fotografias, instalações e esculturas.
O projeto ganhou força e inspiração pela realização da COP 30 em Belém, uma vez que os artistas compartilharam suas vivências, explorando artisticamente a riqueza da cultura local. As obras abordam temas centrais como ancestralidade, biodiversidade, religiosidade, cotidiano ribeirinho e o patrimônio herdado dos colonizadores.
Nas suas criações, os artistas transformam memória e fé em expressões visuais, reivindicando espaço e voz na história da arte brasileira. “Amazônidas” convida o público a aprofundar-se nessa diversidade e força, revelando a Amazônia como um cenário vibrante, matéria-prima e principal fonte de inspiração. Durante a visita à mostra, os espectadores são convidados a contemplar a beleza estética, assim como a profundidade histórica e emocional que cada obra transmite.

Serviço
Exposição: Dois Olhares
Artista: Gloria Conforto e Dirce Fett
Curadoria: José Ricardo Barbosa dos Santos
Abertura: 10 de dezembro de 2025
Visitação: de 11 de dezembro a 17 de fevereiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
Gloria Conforto e Dirce Fett apresentam a exposição 'Dois Olhares', no Centro Cultural Correios RJ, com pinturas diferentes na concepção e harmônicas na contemplação.
As artistas plásticas Gloria Conforto e Dirce Fett apresentam a exposição 'Dois Olhares', no Centro Cultural Correios RJ, a partir de 10 de dezembro, com curadoria de José Ricardo Barbosa dos Santos, trazendo pinturas que convidam a uma viagem introspectiva, na emoção da contemplação de obras tão diversas em concepção, forma e técnica, mas que se harmonizam pela beleza e instigação.
Glória e Dirce vivenciaram com o artista e mestre Orlando Mollica uma extensa pesquisa na pintura como potentes coloristas, e sua união ocorre após essa experiência de mais de dez anos de formação intensa, desenvolvendo a partir daí leituras diferentes.
Gloria Conforto apresenta trabalhos da Série Silêncio, pinturas a óleo sobre tela com trabalhos em pequenos formatos, que forçam o espectador a mergulhar na contemplação, no mesmo silêncio interior que gerou a produção das obras, onde todas as paisagens retratadas são fictícias, mas derivam da emoção da artista que as imagina como objeto contemplativo.
Dirce Fett traz cores fortes, com muita expressão, provocando um choque de emoção para quem adentra a sala em penumbra, com iluminação apenas em foco sobre as telas. Seu trabalho, em grandes formatos, explora o paradoxo entre padrão e gesto pictórico, além da relação entre figura e fundo. As figuras emergem ou se dissolvem no fundo, que é tratado como manchas, enquanto as figuras são camadas espessas de tinta em harmonia contrastante.
A exposição pode ser visitada até o dia 17 de janeiro de 2026, de terça a sábado, das 12h às 19h, com entrada franca e censura livre.

Serviço
Exposição: 4ª EBA URBE Festival de arte e espaço público
Artista: coletiva
Curadoria: Michelle Sales
Abertura: 10 de dezembro de 2025
Visitação: de 10 de dezembro a 21 de fevereiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
O EBA URBE Festival de Arte e Espaço Público é um projeto curatorial coordenado por Michelle Sales, pesquisadora e professora da Escola de Belas Artes da UFRJ, e projeto de extensão realizado em parceria com o professor Rubens Andrade, também da Escola de Belas Artes da UFRJ. Tem como interesse a realização de uma exposição intermitente no pátio externo do Centro Cultural Correios com obras instalativas, selecionadas a partir de uma convocatória internacional. A exposição quer provocar discussões e conversas sobre as relações entre a Arte Contemporânea e o Espaço Público.
O Festival destina-se a visibilizar artistas que potencialmente trabalham com linguagens que intervêm no espaço, na paisagem, na cidade e também nos meios digitais da internet. Conceitualmente, este Festival tem como objetivo pensar sobre as relações entre arte e cidade a fim de traçar um panorama vasto das formas, dos meios e das táticas usadas pelo campo da arte para repensar a cidade (o espaço, a paisagem, o território) e também para sobreviver a ela.
O 4º EBA URBE ocupa, em 2025, pela primeira vez, o pátio externo do Centro Cultural Correios a partir do dia 10 de dezembro e pretende fixar-se neste espaço da cidade do Rio de Janeiro como uma plataforma de exposição e diálogo sobre arte pública, arte urbana e arte e paisagem, criando para além da exposição: rodas de conversa, visitas guiadas e seminários.
No dia 10 de dezembro, na ocasião da abertura, acontecerá a performance Outros modos de ver às 17 horas da artista Mozileide Neire e a projeção/performance Checkpoint, de Pepe e Matheus Souza. A visitação é possível entre os dias 10 de dezembro de 2025 a 21 de fevereiro de 2026, entre 10 horas e 17 horas, no pátio externo do Centro Cultural Correios. Entre os artistas, participam na edição de 2025: Camilo Portugal, Kika Motta, Maximilien Combeau, Mozileide Neri e Pulso.

Serviço
Exposição: Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina
Abertura: 28 de novembro de 2025
Visitação: de 28 de novembro a 21 de fevereiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada: R$50,00 / R$25,00 (meia entrada previstas em Lei)
Ingressos: Clique Aqui
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
"Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina"
O cenário cultural carioca se prepara para receber “Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina”, a maior exposição imersiva do gênio renascentista já realizada no Brasil. Chegando no dia 28 de novembro, ao Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, o evento promete uma jornada sem precedentes pela vida e obra de um dos maiores artistas de todos os tempos. Com mais de mil metros quadrados, a mostra foi cuidadosamente concebida para oferecer uma experiência profundamente imersiva e interativa. A exibição contará com 15 salas contendo réplicas de obras, manuscritos, desenhos e esculturas em tamanho real, incluindo uma novidade exclusiva e diferente das temporadas passadas: ambientes imersivos dedicados à famosa “Pietà”, escultura que representa a Virgem Maria segurando seu filho Jesus nos braços, e à Capela Sistina. A abertura ao público está marcada para 28 de novembro, ao meio-dia, com ingressos a partir de R$ 25, à venda no site oficial.
Entre os grandes destaques, o público encontrará a Sala de Projeção da Pietà, que trará uma experiência inovadora e sem precedentes. Neste ambiente imersivo, a icônica escultura será apresentada por meio de projeções interativas e imersivas e conteúdo audiovisual exclusivo, revelando detalhes e emoções da obra-prima de uma forma nunca vista.
Para complementar a experiência, a exposição reserva uma sala imersiva e exclusiva, inteiramente dedicada aos afrescos da Capela Sistina. Este ambiente, desenvolvido de forma inédita para o Rio de Janeiro, oferece uma perspectiva única e aprofundada sobre uma das maiores obras-primas da humanidade. Por meio de projeções grandiosas e envolventes, os visitantes embarcam em uma jornada educativa e visualmente deslumbrante, explorando a genialidade de Michelangelo. Será uma verdadeira aula que desvenda os segredos da criação e os profundos significados por trás de cada detalhe, incluindo a icônica 'A Criação de Adão' no teto. “Estamos trazendo para o Rio de Janeiro uma exposição que não apenas celebra a genialidade de Michelangelo, mas que redefine a forma como o público interage com a arte clássica. É a maior mostra imersiva do artista já realizada no Brasil, um marco que une tecnologia e história para proporcionar uma vivência inesquecível. Cada ambiente foi pensado para que o visitante se sinta parte da criação, explorando desde o ateliê do mestre até a grandiosidade da Capela Sistina e a delicadeza da Pietà”, afirma Felipe Pinheiro, Produtor Executivo da Exposição.
A exposição funcionará de terça a sábado, das 12h às 19h, com a última entrada permitida às 18h. Para garantir a participação nesta experiência, a organização disponibilizará uma lista de espera para a venda de ingressos a partir de 11 de novembro. E já no dia 11, clientes SulAmérica terão um benefício exclusivo, com acesso antecipado à compra de ingressos no primeiro dia de vendas (antes da abertura oficial) e 30% de desconto. A venda de ingressos para o público, em geral, ocorrerá no dia 18 novembro, com valor fixo de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).
MICHELANGELO - Michelangelo Buonarroti (1475-1564) nasceu em Caprese, na região da Toscana, Itália, e faleceu em Roma. Renomado por suas contribuições à escultura, pintura e arquitetura durante o Renascimento, suas obras mais famosas incluem a estátua de “David”, “Moisés”, “Pietà” e os afrescos da Capela Sistina, com destaque para “A Criação de Adão” e o “Juízo Final.” Como gostava de retratar o corpo humano em suas obras, também estudou anatomia e até dissecou cadáveres. Além de pintor e escultor, Michelangelo escrevia poemas. Foram mais de 300 ao longo da vida. Seu acervo, que abrange diversas disciplinas artísticas, está distribuído em importantes museus pelo mundo, como a Galleria dell'Accademia em Florença e no Vaticano.
CAPELA SISTINA - Uma das principais obras de Michelangelo foi a pintura dos afrescos do teto da Capela Sistina, no Vaticano, entre 1508 e 1512, trabalho encomendado pelo Papa Júlio II. Antes de iniciar o que se tornaria um dos grandes projetos de sua vida, o artista se debruçou por pelo menos um ano em estudos. Michelangelo fez inúmeros esboços para retratar com a fidelidade da sua visão e imaginação figuras divinas e humanas. Na abóbada (teto curvilíneo) da Capela Sistina, pintou as passagens da Bíblia a partir de nove histórias de Gênesis sobre a criação do Universo e do homem. A pintura é considerada uma das grandes obras da humanidade, não apenas pela complexidade, mas pela mistura humana, cultural, política e religiosa da época a partir do olhar de um dos mais renomados artistas do Renascimento.
A exposição “Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina” é apresentada pelo Ministério da Cultura, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Rouanet e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, pela bGO, Deeplab e SulAmérica. Com correalização do MIS Experience, CULTSP e do Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, a mostra tem patrocínio máster da TotalEnergies e Enel Brasil, patrocínio ouro da Brasilcap e da JCPM, por meio do Shopping RioMar Fortaleza, e conta com o patrocínio do Centro Cultural Correios e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A exposição possui apoio do UOL, OCCAM BRASIL e do Consulado Geral da Itália em São Paulo. Os direitos de imagem são da SEE e da Bridgeman Images.

Serviço
Exposição: ECOS X BIENAL EBA/UFRJ
Artista: Coletiva
Curadoria: EBA
Abertura: 26 de novembro de 2025
Visitação: de 26 de novembro a 17 de janeiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
A X Bienal da Escola de Belas Artes/UFRJ será realizada de 26 de novembro de 2025 a 17 de janeiro de 2026, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro.
Criado em 2007, o evento busca fortalecer o diálogo entre os diversos cursos da Escola de Belas Artes e a sociedade, consolidando-se como um dos mais importantes espaços de valorização da produção artística universitária no país.
Nesta edição, a Bienal reúne cerca de 65 obras de estudantes de graduação e pós-graduação da EBA/UFRJ, apresentadas em uma grande exposição coletiva que ocupará diferentes áreas do Centro Cultural Correios. Pintura, vídeo, desenho, fotografia, escultura, instalação e performance compõem o conjunto de trabalhos selecionados pela comissão curatorial — formada por artistas e curadores atuantes na cena artística brasileira, todos professores efetivos da instituição.
O tema desta edição, “ECOS”, propõe uma reflexão ampla sobre o equilíbrio entre o ser humano e o ambiente que habita. Derivado do grego oikos, o prefixo “eco” remete à ideia de casa, abrigo e lugar-comum. Na proposta curatorial, “ECOS” abrange questões ambientais e sociais contemporâneas, convidando artistas a explorar conceitos ligados à ecologia, preservação e ao impacto das ações humanas na natureza.
O tema também sugere as respostas do mundo às intervenções humanas: ecos positivos, quando há harmonia entre humanidade e ambiente, e ecos negativos, quando surgem os desequilíbrios sociais e ambientais que marcam o presente.
Ao promover esse diálogo entre criação artística, reflexão crítica e questões urgentes da atualidade, a X Bienal da Escola de Belas Artes/UFRJ reafirma seu compromisso com a formação de novos artistas e com o papel transformador da arte na sociedade.

Serviço
Exposição: Talvez devesse me render à loucura
Artista: João Incerti
Curadoria: Carla Oliveira
Abertura: 26 de novembro de 2025
Visitação: de 26 de novembro a 17 de janeiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
O artista João Incerti inaugura sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro no dia 26 de novembro de 2025 (quarta-feira), às 16h, no Centro Cultural Correios RJ. Com curadoria de Carla Oliveira, a mostra apresenta um conjunto de pinturas inéditas que aprofundam a pesquisa autoral do artista.
Sobre o artista
Conhecido como “Bicho do Mato”, João cresceu no interior de Teresópolis, cercado de silêncio e natureza. Hoje, vivendo na capital fluminense, entre o mar e a agitação urbana, o artista não tem suas raízes como marca central do trabalho — pelo contrário, sua obra é movida pela liberdade.
Sua trajetória profissional começou na Moda, como designer de estamparia. O contato com a pintura veio apenas aos 25 anos, dando início ao caminho como artista independente. Desde então, João expandiu sua atuação e hoje se reconhece como um multiartista, transitando entre pintura, muralismo, cerâmica, música, escrita e experiências imersivas.
Com um olhar profundamente questionador sobre o mundo, os sentimentos, a existência e a própria obra, João transforma pensamento em narrativa visual: suas reflexões guiam a construção de cada pintura, numa tentativa de se expressar em um mundo já saturado de expressões.
O artista já participou de projetos e exposições em México, Miami, Itália e França, consolidando sua identidade artística e conectando-se com públicos diversos por meio de cores, elementos e sensações de pertencimento.
Sobre a exposição
A mostra Talvez eu devesse me render à loucura nasce da consolidação da linguagem autoral do artista e da expansão de suas áreas de atuação.
João passa a questionar o limite entre vida e trabalho, entre Incerti (o artista) e João (a pessoa). A dualidade, sempre presente em sua personalidade e suas criações, se intensifica: talvez seja o momento de parar de resistir aos impulsos e permitir que a arte consuma todos os espaços, libertando o íntimo também nas telas.
A exposição propõe uma desconstrução da própria estética — um convite a refletir:
É possível nos aprisionarmos naquilo que nós mesmos criamos?

Serviço
Exposição: Eu aos Pedaços ou Ainda Assim eu Voo
Artista: Patrícia Pedrosa
Curadoria: Patrícia Pedrosa
Abertura: 26 de novembro de 2025
Visitação: de 26 de novembro a 17 de janeiro de 2026
Local: Centro Cultural Correios Rio de Janeiro
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 19h
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade: Adaptado para pessoas cadeirantes.
Como chegar:
Metrô (estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega);
Ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária);
Barcas (Terminal Praça XV);
VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV);
Trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/ Uruguaiana)
A exposição “Eu aos pedaços ou Ainda assim eu voo”, de Patrícia Pedrosa, será apresentada no Centro Cultural Correios RJ entre 26 de novembro de 2025 e 17 de janeiro de 2026. A mostra reúne 20 obras inéditas, produzidas entre 2021 e 2025, incluindo gravuras, videoperformance, cerâmica, livro de artista e sketchbook.
A artista investiga a expansão da gravura para territórios híbridos, combinando bordado, colagem, pintura, recortes, xerox e suportes variados, como papel vegetal e tecidos bordados. Suas obras exploram transparências, cortes e sobreposições, ampliando as possibilidades da linguagem gráfica.
O eixo central da pesquisa é o corpo feminino e suas marcas, físicas e simbólicas. A pandemia intensificou reflexões sobre fragilidade e transformação. Entre os destaques está um livro de artista criado a partir de um volume de Drummond que a artista recebeu na adolescência, além de um sketchbook que registra seu processo criativo.
A cerâmica da exposição foi moldada a partir dos próprios seios da artista e posteriormente reconstruída com inspiração no kintsugi, preservando fraturas ligadas a suas vivências e cirurgias. As obras funcionam como uma cartografia íntima, materializando memórias, cicatrizes e processos de cura.
Segundo a crítica Ana Chaves, Patrícia expande o corpo em uma “trindade feminina”, transformando vivências em matéria artística. A artista define sua produção como autobiomórfica, mesclando anatomia, fantasia e experiência.
A exposição é gratuita e pode ser visitada de terça a sábado, das 12h às 19h, no Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro.

